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2014-2023

Brasil é o país sul-americano que mais lucra com as categorias de base no futebol

Folhapress
13 fev 2024 às 07:44

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- Souza Sergio na Unsplash
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Nove clubes brasileiros estão entre os 100 que mais lucraram com as suas categorias de base de 2014 a 2023, de acordo com relatório divulgado pelo CIES (Centro Internacional de Estudos Esportivos).

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Flamengo, Palmeiras, Santos, São Paulo, Fluminense, Grêmio, Corinthians, Vasco e Athletico estão na lista e fazem o Brasil ser o país fora da Europa que mais lucra neste mercado.

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Além dos times brasileiros, oito argentinos, dois uruguaios, um equatoriano e um mexicano também estão no ranking. Todas as outras equipes são europeias.


Na 13ª posição, o Flamengo é o primeiro sul-americano no ranking. Impulsionado pela venda de Vinícius Júnior, em maio de 2017, por 45 milhões de euros (R$ 164 milhões, na época), o clube arrecadou no total 228 milhões de euros (R$ 1,22 bilhão) no período analisado pelo CIES.

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O segundo brasileiro mais bem colocado na lista é o Palmeiras, em 28º. O time ganhou R$ 913,2 milhões com a venda de nomes como Gabriel Jesus, Danilo, Endrick, Gabriel Menino e Gabriel Veron.


O time alviverde é seguido de perto pelo Santos, em 29º, com R$ 898 milhões arrecadados no período.

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Os demais brasileiros na lista aparecem nas seguintes posições: São Paulo, em 31º (R$ 850 milhões), Fluminense, na 36ª posição (R$ 765 milhões), Grêmio, em 40º (R$ 722 milhões), Corinthians, no 51º lugar (R$ 567), Vasco, em 54º (R$ 551 milhões) e Athletico, na 66ª posição (R$ 454 milhões).


No cenário sul-americano, outro destaque é o River Plate, da Argentina, logo atrás do Flamengo, na 14ª posição, com 223 milhões de euros (R$ 1,19 bilhão) em receitas vindas da base.

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A liderança geral do ranking do CIES é do Benfica, de Portugal, que nos últimos nove anos faturou R$ 2,77 bilhões. O Ajax, da Holanda, aparece em segundo, com R$ 2 bilhões, enquanto o Lyon, da França, fecha o pódio, com R$ 1,9 bilhão.


Para Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports Brazil, empresa que gerencia as carreiras de Endrick, Vini Jr e Gabriel Martinelli, o Brasil se diferencia nesse mercado pela qualidade de seus jogadores.

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"Em um esporte em que a disciplina e o jogo posicional imperam, é cada vez mais valioso um atleta que gera imprevistos e encontra soluções para momentos de pressão. Neste quesito, seguimos insuperáveis", afirma Freitas.


Ele acrescenta, ainda, que a venda de jogadores se tornou uma das principais fontes de receitas dos times brasileiros devido à fragilidade econômica do país em comparação com grandes economias do mundo.

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"Ao longo dos anos, empobrecemos em comparação às grandes economias do mundo, o que torna os clubes daqui mais vulneráveis e mais propensos a aceitar negociações envolvendo seus jovens talentos", diz ele.


Além da Europa, mercados emergentes do futebol também estão de olho nas jovens revelações do Brasil Neste ano, por exemplo, o atacante Gabriel Pec, 23, foi vendido pelo Vasco para o LA Galaxy, dos Estados Unidos, por 10 milhões de dólares (cerca de R$ 49 milhões).


Gerente geral da base do time carioca, Rodrigo Dias, diz que a venda de Gabriel Pec reflete o investimento do clube na melhoria da estrutura de suas categorias de base. De acordo com o cartola, por muitos anos, esse departamento não recebeu os investimentos de que precisava.


"A gestão atual negociou as dívidas, mantém os salários em dia e nos permite fazer investimentos estruturais na base visando valorizar os talentos dos atletas desde a identificação, passando pelo desenvolvimento e tendo a sabedoria de acertar no momento da promoção", afirmou.


O atacante Paulinho, atualmente no Atlético-MG, está entre as revelações recentes do clube. Em 2018, ele foi vendido por 20 milhões de euros (cerca de R$ 85 milhões na época). No ano passado o volante Andrey transferiu-se para o Chelsea, da Inglaterra, por 18 milhões de libras (R$ 114 milhões). As duas negociações ajudaram o Vasco a figurar entre os clubes brasileiros que mais lucram com as categorias de base.


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