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Amistoso

Brasil cede empate aos EUA no último teste antes da Copa América

Folhapress
13 jun 2024 às 10:12

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- Rafael Ribeiro/CBF
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No último amistoso antes de sua estreia na Copa América, a seleção brasileira apenas empatou com os Estados Unidos, anfitriões da competição, nesta quarta-feira (12), por 1 a 1.

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No estádio Camping World Stadium, em Orlando, na Flórida, o público de pouco mais de 60 mil pessoas, a maioria com camisas amarelas, viu gols somente no primeiro tempo, dos dois camisas 10 em campo. Do lado brasileiro, Rodrygo abriu o marcador. Do lado norte-americano, Pulisic deixou tudo igual.

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Depois de poupar os principais jogadores do Brasil no amistoso contra o México, Dorival Júnior voltou a escalar o que considera sua seleção ideal. A formação ainda não conta com Endrick como titular. Apesar de, mais uma vez, ter aproveitado bem o pouco tempo que teve na última partida, decretando a vitória da seleção brasileira contra os mexicanos, por 3 a 2, ele iniciou o jogo com os EUA na reserva.


Antes da partida, Dorival justificou sua decisão sobre o ex-palmeirense alegando que é preciso ter certo cuidado com ele para não pular etapas. "Erro pode ser fatal", argumentou.

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Foi do banco que o jovem de 17 anos viu todo o primeiro tempo, em que as duas seleções construíram boas chances, com um volume maior do time canarinho, mas que não se refletiu no placar, que terminou empatado: 1 a 1.


Até os 20 minutos, só o Brasil havia levado perigo, principalmente com boas chegadas de Vinicius Junior do lado esquerdo. Quem abriu o placar, contudo, foi seu companheiro de Real Madrid, Rodrygo, aproveitando uma saída errada dos americanos aos 17 minutos.

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Depois, os anfitriões também aproveitaram um vacilo, desta vez, do goleiro Alisson, que aceitou um chute defensável, rasteiro de Pulisic, em cobrança de falta, aos 26, quando os donos da casa empataram.


A segunda etapa teve um começo bem menos agitado do que os 45 minutos iniciais. Até os 20 minutos, o lance mais importante foi protagonizado pelo árbitro, que chamado pelo VAR (árbitro de vídeo) para rever um cartão amarelo e, possivelmente, expulsar um americano, acabou anulando uma falta para o Brasil na entrada da área. Rodrygo havia sofrido a infração, ao driblar Richards, como último homem da defesa.

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Com a queda na produtividade ofensiva, Dorival enfim fez mudanças no time e colocou Endrick na partida, para formar o trio de ataque com Rodrygo e Vinicius Jr.


O trio jogou pouco mais de 20 minutos, até Rodrygo deixar o gramado. Apesar de uma leve melhora, eles não conseguiram furar a defesa dos EUA, que passou boa parte do segundo tempo se fechando atrás.

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A proposta dos anfitriões era favorecida pelas dimensões do gramado, menores do que habitualmente são usados nos campos pelo mundo.


Tradicionalmente usado para partidas de futebol americano, o Camping World Stadium tem um campo de 100 metros de comprimento por 64 metros de largura, o que representa 740m² a menos do que o padrão em torneios de elite. Em geral, as medidas utilizadas ao redor do mundo são de 105 metros por 68 metros.

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Essas mesmas medidas também serão usadas em todos os estádios que serão palco da Copa América, quando Brasil e EUA só poderão se encontrar em um possível cruzamento nas quartas de final.


Os brasileiros estão no Grupo D, ao lado de Colômbia, Paraguai e Costa Rica, adversária do jogo de estreia, no dia 24, uma segunda-feira, às 22h (de Brasília).


Os donos da casa, que jogaram nesta quarta com as cores do arco-íris nos números das camisas devido ao mês do orgulho LGBTQ+, estão na Chave C, junto com Panamá, Uruguai e Bolívia. O empate com o Brasil neste amistoso pode ser considerado um bom presságio para os americanos. Foi o primeiro no histórico do duelo.


Ao todo, são 21 partidas, com 19 vitórias do Brasil, uma dos EUA, em 1998, pela Copa Ouro, e agora o primeiro confronto sem um vencedor.


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