De volta ao time do Palmeiras no último domingo depois de ter ficado fora do confronto diante do Atlético-PR, pelas quartas de final da Copa do Brasil, na última quarta-feira, em Barueri, o atacante Barcos acabou sendo substituído por Maikon Leite no segundo tempo do duelo contra o Grêmio, no Olímpico, pela segunda rodada do Campeonato Espanhol. Nesta segunda-feira, no desembarque da delegação palmeirense no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o jogador argentino diz que se sentiu sozinho no ataque diante dos gremistas.
Para completar, Barcos garantiu que tinha condições de jogar os 90 minutos, embora o técnico Luiz Felipe Scolari tenha dito, após o confronto, que o planejamento do clube previa que o atacante atuasse por no máximo 70. Apesar disso, ele evitou criticar o treinador por ter sido sacado da equipe.
"Eu não pedi para sair, aguentava jogar o tempo, mas respeito a opinião do treinador. Joguei um pouco isolado na frente. Estava difícil porque eu tinha que sair um pouco da área para buscar a bola", disse Barcos, que no duelo de ida contra o Atlético-PR, pela Copa do Brasil, havia reclamado de dores musculares na coxa direita e passou a gerar preocupação sobre suas condições no Palmeiras.
O meia Valdivia, por sua vez, também garantiu que possuía condições físicas de jogar o tempo todo diante do Grêmio no último domingo, apesar de Felipão ter dito que o chileno só poderia ficar em campo por 45 minutos. Poupado, o jogador entrou em campo, substituindo Felipe, apenas após o intervalo do duelo com os gremistas, em uma decisão que visou diminuir o risco de aparecimento de novas lesões musculares.
"Eu aguentaria jogar os 90 minutos, mas foi planejado antes isso. O Felipe, que entrou, foi muito bem", afirmou Valdivia, nesta segunda, sem querer alimentar polêmicas com Felipão, que no último domingo já se irritou ao explicar a saída de Barcos do time e a entrada do chileno na equipe apenas para a disputa do segundo tempo.