O Barcelona apresentou nesta segunda-feira à imprensa o projeto de modernização do Camp Nou. De acordo com o clube, a ideia é ampliar a capacidade do estádio de 100 mil para 105 mil lugares, numa reforma projetada para custar 600 milhões de euros, incluindo o valor de construir uma moderna arena, para 10 mil pessoas. As obras começariam em 2017 e terminariam em 2021.
Inicialmente o Barcelona havia falado em construir um novo estádio, sustentável, em outra região da cidade. Mas os estudos realizados pela diretoria mostraram que o plano era inviável. Assim, o projeto agora é reformar o Camp Nou e modernizar todo o complexo esportivo do clube.
O Miniestádio (utilizado pelas categorias de base e pelo Barcelona B) seria transferido para a Ciudad Desportiva, o centro de treinamento do clube. Ali, receberia arquibancadas para 10 mil lugares (ampliáveis a 12 mil). No local onde hoje é o Miniestádio, ao lado do Camp Nou, seria construída a nova Palau Blaugrana, o ginásio do clube.
Pelo projeto, a arena multifuncional teria capacidade para 10 mil torcedores, podendo receber diversos tipos de eventos. Em anexo seria erguido um ginásio menor, para 2 mil pessoas, para ser utilizado para treinos e para jogos das categorias de base do clube, que também tem equipe de futsal, basquete, vôlei e handebol.
O Camp Nou em si começaria a ser reformado em maio de 2017, seguindo até janeiro de 2021. Pelo projeto da diretoria, o setor mais próximo ao gramado ganharia nova angulação, para ser melhorar a visibilidade. A segunda fileira da cadeiras seria mantida como está e a terceira seria ampliada. Assim, a capacidade de público subiria para 105 mil torcedores.
Só o novo estádio custaria 420 milhões de euros, que o Barcelona garante que bancará majoritariamente com recursos próprios. O clube estuda vender os naming rights do estádio e quer lucrar também com a venda de novos camarotes, com a construção de um hotel e de novos anéis comerciais no estádio. Tudo seria pago em oito anos, entre 2016 e 2024.
"Não colocaremos uma geração inteira de barcelonistas na hipoteca para pagar esse projeto. Descartamos ajuda de sócios e grandes aportes prejudiciais ao clube. O clube terá condições de continuar sendo gerido de maneira sustentável", garantiu o diretor financeiro do Barça, Javier Faus.