A acusação de estupro contra Cristiano Ronaldo que foi apresentada em setembro passado em um tribunal do estado de Nevada, nos Estados Unidos, foi retirada pela mulher norte-americana que acusa o astro português de ter lhe pago US$ 375 mil (aproximadamente R$ 1,45 milhão) para que guardasse silêncio sobre o encontro que teve em um hotel de Las Vegas em 2009.
Porém, a ação na Justiça federal dos EUA que a mesma mulher, Kathryn Mayorga, apresentou em janeiro ainda está ativa. E a polícia de Las Vegas informou que a investigação das acusações continua aberta.
O advogado de Cristiano Ronaldo, Peter Christiansen, se recusou a dar declarações nesta quarta-feira sobre a retirada voluntária da acusação no tribunal estadual. O astro português nega as acusações e diz que o sexo foi consensual. "Nada me pesa na consciência", chegou a dizer no ano passado.
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De acordo com esta mulher norte-americana, Ronaldo teria perguntado, depois de estuprá-la, se ela tinha dores e, de joelhos, afirmou: "Sou 99% bom, não sei o que é este 1%". E Kathryn teria dito várias vezes "não" e "para" a Cristiano Ronaldo.
O encontro do astro português com esta mulher norte-americana que o acusa de estupro ocorreu no mesmo ano em que ele trocou o Manchester United pelo Real Madrid, clube que o atacante defendeu até o fim da temporada 2017/2018. Cristiano Ronaldo defende atualmente a Juventus.
Antes de a realização do processo se tornar pública, as acusações contra Cristiano Ronaldo foram apresentadas pela publicação alemã Der Spiegel, que as recebeu por meio de documentos cedidos pela plataforma digital Football Leaks.