A TV Globo anunciou nesta quinta-feira (4) que adiou -mais uma vez- a estreia da novela "Um Lugar ao Sol". A trama de Lícia Manzo entraria no ar após o encerramento de "Amor de Mãe", previsto para abril. No entanto, o agravamento da pandemia fez a emissora voltar atrás.
Assim, a novela "Império", exibida originalmente em 2014, vai ocupar a faixa das 21h novamente. Trata-se da segunda novela de Aguinaldo Silva a voltar ao ar por causa das restrições ocasionadas pela Covid-19. A primeira foi "Fina Estampa", de 2011, que foi reexibida no ano passado.
A novela, que venceu o Emmy Internacional, conta a história de José Alfredo de Medeiros, o comendador. Ele é interpretado por Chay Suede na juventude e por Alexandre Nero na fase madura. O personagem é um pobre que faz fortuna com pedras preciosas e se torna dono de uma rede de joalherias.
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O elenco tem ainda nomes como Lilia Cabral, Mariana Ruy Barbosa, Marjorie Estiano, Drica Moraes, Caio Blat, Andreia Horta, Daniel Rocha, Leandra Leal, Rafael Cardoso, Paulo Betti, Zezé Polessa, Nanda Costa, Vanessa Giácomo, Ailton Graça, Viviane Araújo e Cris Vianna, entre outros.
A Globo diz que a decisão foi tomada por causa do decreto da Prefeitura do Rio de Janeiro, anunciado nesta quinta, que fará com que as gravações tenham que diminuir o ritmo. "Os Estúdios Globo, que já seguiam num ritmo de produção menor do que o habitual, por conta de todas as precauções do protocolo de segurança, diminuirão ainda mais", afirma comunicado da empresa.
Outras produções impactadas são as das séries "Segunda Chamada" e "Aruanas", que ocorreriam em São Paulo. A emissora diz que as gravações de ambas estão adiadas e serão reavaliadas semanalmente de acordo com as determinações da prefeitura.
Já as tramas das 18h e das 19h seguem sem mudanças. No momento, na primeira faixa está sendo reexibida a novela "A Vida da Gente", de 2011, enquanto na segunda está chegando à reta final a novela "Haja Coração", de 2016. Quando esta última terminar, deve voltar ao ar a novela "Salve-se Quem Puder", que foi paralisada em 2020, desde o início.
PANDEMIA NO BRASIL
O Brasil registrou 1.786 mortes pela Covid-19, nesta quinta-feira (4). Pelo 6º dia consecutivo, o Brasil bateu o recorde de média móvel de óbitos, 1.361. O país completa 43 dias com média móvel de mortes acima de 1.000. O recorde anterior da média é de 1.332. O número de mortes registrado nesta quinta é o segundo mais elevado, atrás somente dos óbitos da última quarta (3), 1.840.
O alto número de mortes é acompanhado por alta contaminação. Foram registrados 74.285, terceiro maior número de toda a pandemia, atrás apenas das 74.376 infecções registradas na última quarta e ao recorde do dia 8 de janeiro, com 84.977 infecções, no qual ocorreu uma revisão de dados do Paraná que elevou artificialmente o dado geral de casos do país.
Dessa forma, o total de mortes chegou a 261.188 e o de casos a 10.796.506, desde o início da pandemia. O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, com situações críticas em todas as regiões do país e até mesmo colapsos em algumas áreas. Os níveis de ocupação de UTIs estão acima de 90% em diversas capitais.