Shows & Eventos

Outras vertentes

31 jan 2002 às 17:28

Informalmente, o Clube do Choro existe em Londrina desde 1965, quando os músicos Roberto Guerra Neto, Frederico Belinato, Pedro Moretto, Antônio Micelli e Alberto Barroso Soares já se encontravam para aprimorar o repertório e tocar. Formalmente, o grupo foi criado em 1974, quando foi realizado na cidade um encontro nacional do choro. Nesta época, o Clube do Choro também tinha um programa na televisão local.

Para este ano, o grupo conseguiu aprovar dois projetos. Um deles pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura que prevê a gravação e edição do primeiro CD do Clube do Choro. O lançamento do disco deve acontecer em junho. Serão produzidas mil cópias e o álbum irá contar com dez músicas. O repertório ainda está sendo escolhido, mas nomes como o de Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha já estão confirmados.


O outro projeto do Clube do Choro foi aprovado pela lei federal de incentivo e irá proporcionar ao grupo uma turnê por oito municípios do norte do Paraná. O forte do conjunto são as músicas instrumentais, que são tocadas com violão, cavaquinho, saxofone e pandeiro. Em algumas situações, vocalistas e outros instrumentistas são convidados para participar das apresentações.


Moda de Viola
Criada em 1999, a Orquestra de Viola de Coité foi uma iniciativa do violeiro Braz da Viola, que desde 1991 tem um projeto semelhante na cidade de São José dos Campos, com o objetivo de divulgar e popularizar a viola. Este ano, pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o grupo conseguiu aprovar um projeto com vários cortes, mas que irá resultar em duas oficinas abertas ao público interessado em aprender o instrumento e algumas apresentações.


Formada por dez integrantes, a orquestra conseguiu no ano passado gravar um CD independente. “O disco foi uma surpresa. Cada integrante contribuiu com uma quantia por mês e no final do ano conseguimos gravar”, conta Regina Reis, uma das violeiras do grupo. O trabalho traz 14 músicas, entre elas estão três do Braz da Viola, duas do Pereira da Viola, duas do Paçoca e duas do Roberto Correia. “Também tocamos uma folia de reis do Bariani Ortêncio, chamada ‘Nossa Senhora Guia’ e uma música do londrinense Arrigo Barnabé, chamada ‘Tamarana’”, complementa Regina.

O grupo trabalha com músicas cantadas e instrumentais e neste ano irá incluir na parte instrumental, além da viola caipira, a viola de cocho, que é original do Pantanal matogrossense. Em 2002, a Orquestra de Viola de Coité também deverá participar de vários encontros de violeiros.


Continue lendo