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Memória de foliões

16 jan 2008 às 12:13

Folião de carteirinha do carnaval de Curitiba desde 1956, Glauco Souza Lobo se tornou um dos carnavalescos mais conhecidos e um entusiasta da festa. Virou ‘súdito de Momo’ como integrante da Escola de Samba Embaixadores de Alegria, que teve como um dos fundadores o seu pai, Aldo de Souza Lobo.

Chamava a atenção pela irreverência: toda segunda-feira de carnaval saía vestido de mulher no bloco ‘Vai na rolha quem quer’. Encarnou Maristela Requião, Margarita Sansone, a Viúva Porcina, segundo ele mesmo. Fundou também um bloco, o ‘Não Agite’, que depois também virou escola de samba.


‘O bloco é a manifestação básica da folia de Momo. Todas escolas antes eram blocos, exceto o Colorado, que já nasceu como uma escola de samba. E essa mudança foi impulsionada graças aos desfiles do Rio de Janeiro’, conta ele, que resgata a história do carnaval curitibano. No começo do século passado, em torno de 1920, a festa momesca se manifestava nas batalhas de confete na Rua XV de Novembro e nos desfiles de carros, os famosos corsos. Assim permaneceu até 1946, quando surgiu a primeira escola de samba curitibana, o Colorado, na Vila Tassi, onde hoje é o bairro do Capanema.


‘Maé da Cuíca é um nome que nunca deve ser esquecido, foi um dos nossos primeiros compositores de samba. Os seus companheiros de escola assim como a bateria do Colorado fizeram história’, pontua Lobo, acrescentando que depois surgiram outras escolas de samba.

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