Entre os dias 24, 25 e 26 de março, Londrina vai ser palco do Grito Rock, o maior festival de artes integradas do mundo. Produzido localmente pelo Coletivo Alona, o evento já alcançou este ano 132 cidades de nove países, sendo eles Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Panamá, Costa Rica, Honduras e El Salvador.
Das 12 bandas que se apresentam na cidade, cinco são formadas por londrinenses que percorreram outros Gritos produzidos no país desde o início do festival, em fevereiro. Agora, eles se encontram em Londrina para encerrar suas turnês. São eles Lanivus, Monkberry, Tênis Sujo e Um Scarpin, Brazilian Cajuns Southern Rebels e Locodillos.
O Grito Rock é produzido pelo Circuito Fora do Eixo e filiado à Associação Brasileira de Festivais Independentes - Abrafin. A expectativa é que 2.000 bandas/artistas se apresentem para um público de cerca de 200 mil pessoas até o fim do festival. Em Londrina, ele começa na quinta-feira e vai até sábado. O valor da entrada é R$10,00 e o evento acontece na Vila Cultural Alona, a partir das 22h.
Bandas
No total, 12 bandas se apresentam na Vila Cultural Alona no três dias de evento, sendo quatro apresentações por noite. Na quinta-feira, os músicos que abrem o festival são Joseph Tourton (PE), Imagery (PR) e Zazoubluz (PR) e Lanivus (PR).
Já na sexta-feira, é a vez de Mhorula (PR), Tênis Sujo e um Scarpin (PR), The Monkberry (PR) e A Sexta Geração da Família Palim do Norte da Turquia (PR).
E para fechar o festival, a Vila Cultural recebe no sábado as bandas Pé de Macaco (SP), Locodillos (PR), Brazilian Cajuns Southern Rebels (PR) e Dissonantes (PR).
Discotecagem
Discotecagens complementam as noites do evento que está na quinta edição em Londrina, nona no país. Na sexta-feira, a playlist é de Letícia Nascimento, já no sábado, quem segue com o som é Desirée Molina.
Artesvisuais
Durante as noites de festival, diversas ações das artes visuais vão acontecer simultaneamente. A fotógrafa e estudante de jornalismo Renata Cabrera traz à Vila Cultural La photo Cabine, uma intervenção, no mínimo, inusitada. Inspirada em uma ação do MOMA (Museum of Modern Art/ NY), a fotógrafa vai registrar imagens do público dentro de um estúdio improvisado no Alona e de pouco em pouco, vai transferí-las para o telão no local.
Já o Coletivo Banana Charmosa expõe seus trabalhos através de uma sessão de fotografias feitas em Londrina que também vão ser expostas no telão.
E para complementar, a ExpoGrito, ação elaborada pelo Núcleo de Poéticas Visuais do Fora do Eixo divulga artistas selecionados para ter suas obras circulando nos Gritos de todo o país.
Cobertura Colaborativa
O trabalho desenvolvido colaborativamente em rede por este grupo vai possibilitar a cobertura em tempo real do evento com textos, fotos, áudios e materiais em audioviual. Os conteúdos produzidos pela Cobertura Colaborativa do Grito Rock Londrina ficam disponíveis no blog do Alona (http://www.acenalondrina.blogspot.com/).
Letras
Neste Grito Rock, a FEL - Fora do Eixo Letras - lança seu primeiro fanzine, o OrFEL. A obra, licenciada pelo Creative Commons, possui autores de todas as regiões do país. Vale destacar que o fanzine tem crônica da londrinense Isabela Cunha e também vai ser distribuído durante o evento local. (Link com a versão de leitura de OrFEL aqui)
E as Letras recebem, ainda, um outro reforço de peso com seu primeiro Varal da Arte, que vai ser exposto na Vila Cultural durante o Grito Rock. Bem à moda antiga, artistas de diversas partes do país têm enviado por correio seus trabalhos para o Varal, como Neo One Eon (Movimento Soma - Porto Alegre/PR), Lídia Damasceno (Coletivo Difusão - Manaus/AM), Mariana Campos (Coletivo Ajuntaê - Campinas/SP) e Renan (Coletivo Corrente Cultural - Poços de Caldas/MG).