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A dança de Londres pode vir a Londrina

01 fev 2003 às 19:28

A semente da empolgação foi lançada na terra vermelha. No entanto, os primeiros passos estão sendo dados com planejamento técnico. Ou seja, a solicitação para que Londrina possa vir a ter uma filial do The Royal Ballet School of London já está ganhando forma através de um documento a ser encaminhado, possivelmente dentro de 30 dias, à direção daquela que é uma das corporações de dança mais importantes do mundo.

Caso venha o sinal positivo, Londrina será a primeira cidade da América a contar com um braço da incensada, prestigiada e disciplinarmente rígida escola de balé clássico de Londres. A direção do The Royal Ballet, por sua vez, viu com bons olhos um protocolo de intenções, enviado há alguns meses, e solicitou projeto detalhado para análise mais rigorosa.


Para isso, um grupo de pessoas está se empenhando na elaboração do documento contendo objetivos gerais e específicos, tendo como base o modelo enviado pela comunidade de Joinville (SC) que solicitou e obteve, desde março de 2000, um braço da Escola do Teatro Bolshoi - a primeira fora da Rússia.


Os primeiros contatos com a direção do The Royal Ballet School of London foram feitos pelo advogado Ronaldo Gomes Neves, atual presidente do Rotary Club Londrina Norte. Diante do interesse da outra parte, a causa foi abraçada, primeiramente, pelo núcleo de rotarianos que preside.

Posteriormente, ganhou a adesão de alguns representantes da comunidade londrinense ligados à dança, cuja a maior entusiasta é a diretora e professora do Trup Ballet, Nádia Essada. Foi ela quem procurou Ronaldo Neves para saber maiores detalhes. ''Vi uma nota no jornal e na hora isso me despertou o interesse. Então, eu me coloquei à disposição por entender que Londrina só teria a ganhar com a vinda do The Royal Ballet'', analisa.


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