A 79ª edição do Globo de Ouro vai ocorrer em Los Angeles no próximo domingo (9) sem nada do que caracterizava a premiação -sem celebridades, tapete vermelho, membros da imprensa e sem público que não seja da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood ou das instituições de caridade que foram ajudadas nos últimos anos.
As informações foram divulgadas nesta terça (4) pelo grupo, que justificou as decisões apontando o agravamento da pandemia de Covid-19, considerando que a saúde e a segurança são prioridades.
Mas também é um reflexo direto de como a HFPA, na sigla em inglês, está sendo boicotada por boa parcela de Hollywood, após casos de suborno e falta de representatividade em seu quadro de jornalistas -entre os cerca de 90 membros, não havia um único negro.
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A cerimônia de 90 minutos vai ocorrer no hotel Beverly Hilton, e terá momentos dedicados a destacar o lado filantrópico da instituição.
"Nos últimos 25 anos, a HFPA doou US$ 50 milhões para mais de 70 instituições de caridade ligadas ao entretenimento, à restauração de filmes, a bolsas de estudo e a esforços humanitários", disse a associação em nota.
Não há informações também sobre como as pessoas que não estiverem na cerimônia poderão assistir à entrega das estatuetas -nem mesmo se haverá transmissão ao vivo.
A NBC, que detém os direitos de transmissão do Globo de Ouro, já deixou a parceria de lado, com medo de represálias.
A organização também afirmou que parte da cerimônia será dedicada a detalhar seus esforços para ser mais inclusiva.
Em particular a iniciativa "Reimagine Coalition", uma ação conjunta com o NAACP Hollywood Bureau, com planos para melhorar a equidade e a diversidade na indústria do entretenimento durante os próximos cinco anos.