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Chefe de segurança de Mark Zuckerberg é acusado de assédio sexual e racismo

Agência Estado
31 mai 2019 às 17:39

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- Divulgação
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O chefe da segurança privada de Mark Zuckerberg e sua família, Liam Booth, está sendo acusado por dois ex-funcionários de sua equipe de assédio sexual, racismo e homofobia. O Business Insider teve acesso a cartas enviadas pela dupla aos administradores de patrimônio da família Zuckerberg - os ex-funcionários são representados no caso pela escritório de advocacia Bloom Firm, o mesmo que representou as vítimas no caso de assédio do apresentador Bill O'Reilly, que acabou demitido do canal Fox News em 2017.

Os documentos citam níveis assustadores de assédio sexual e agressão e um ambiente de trabalho onde funcionários encaram comentários racistas, sexistas, homofóbicos e transfóbicos. Segundo eles, os comentários eram feitos até em relação a Priscilla Chan, esposa de Zuckerberg. Booth teria ligado as habilidades de Chan como motorista ao fato de ter origem chinesa - os pais dela chegaram aos EUA como refugiados do país. Outros comentários supostamente também atacavam os esforços de diversidade no Facebook promovidos por Zuckerberg.

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Um dos ex-funcionários também relata comentários agressivos de Booth a um subordinado gay - posteriormente, o chefe de segurança teria apalpado esse mesmo homem.

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As cartas não conectam o comportamento de Booth a Zuckerberg, e nem ao menos tratam como se ele tivesse ciência das práticas. Porém, os ex-funcionários acusam Brian Mosteller, diretor administrativo de bens da família, de não tomar nenhuma atitude em relação a Booth, mesmo após funcionários denunciarem o comportamento do chefe de segurança. Os dois ex-funcionários querem ser indenizados por perdas materiais relacionadas aos seus salários e danos emocionais.

Um representante da família Zuckerberg disse que leva as denúncias a sério e que está investigando os casos. Booth é ex-funcionário do serviço secreto dos EUA durante a administração Obama, e lidera o esquema privado de segurança da família Zuckerberg, que consome anualmente US$ 10 milhões do Facebook.


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