Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Nova Ferramenta

Brasil: Mais de 47 milhões podem estar sob vigilância de reconhecimento facial

Redação Bonde com Agência Brasil
13 dez 2023 às 16:26

Compartilhar notícia

- Fernando Frazão/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

47, 6 milhões de brasileiros, o que representa cerca de um quinto da população, estão potencialmente sob vigilância de câmeras de reconhecimento facial no país. É o que mostra um estudo feito pelo Cese (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania) que se baseou nos locais onde essa tecnologia está sendo usada. 


De acordo com o trabalho, há pelo menos 165 projetos de videomonitoramento com reconhecimento facial. Só na Região Sudeste, por exemplo, há 21,7 milhões de pessoas sujeitas a essa tecnologia, já no Nordeste, são 14,1 milhões. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O levantamento mostrou ainda quais locais fizeram o mais investimento na ferramenta. O estado da Bahia ficou em primeiro lugar, com R$728 milhões. Além disso, apontou Goiás como o estado que concentra o maior número de projetos ativos (64), devido ao fato de que a política está sendo executada pelos municípios. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Ciclo lunar

Ascensão da Meia Lua: Doodle do Google celebra última Lua minguante de novembro

Imagem de destaque
Entenda

Fintech confere se jogador de bet usa CPF de morto; veja o caminho do dinheiro das apostas

Imagem de destaque
Vida Além do Trabalho

Proposta a respeito do fim da jornada 6x1 movimenta redes sociais

Imagem de destaque
Fofa

Preguiça resgatada em rodovia do Espírito Santo faz pose em selfie e viraliza


A coordenadora do estudo, Thallita Lima, questionou a eficácia da tecnologia, apontando a falta de resultados práticos na redução da violência nos locais em que foi implementada. Além disso, apontou para a necessidade de se ter mais estudos e de se pensar mais em uma regulamentação antes dessa ferramenta ser amplamente utilizada. 

Publicidade


Ela enfatiza, ainda, que a tecnologia está sujeita a falhas no reconhecimento facial, que pode tanto não reconhecer os suspeitos como também lançar suspeitas sobre pessoas inocentes.  


“A gente tem estudos, desde 2018, que mostram que as tecnologias de reconhecimento facial são enviesadas e, portanto, vulnerabilizam principalmente grupos minoritários, como pessoas negras, mulheres negras em especial, pessoas não-binárias. Por isso, a gente precisa refletir quais são os riscos quando a gente usa essa tecnologia de forma tão ampliada no nosso espaço urbano”, explicou a pesquisadora. 


Continuando sua fala, Thallita questiona ainda os gastos necessários para a implantação dessa tecnologia, inclusive em cidades pequenas que não enfrentam grandes problemas em relação à violência.  


“A tecnologia de reconhecimento facial, pelos levantamentos, não tem sido eficiente para modificar a experiência da insegurança nas cidades e os indicadores de segurança pública. E é muito cara. Será que vale a pena investir em algo que a gente sabe que não vai dar certo?”.


Imagem
Deputados estaduais aprovam aumento do ICMS no Paraná e saem de férias
Com a realização de cinco sessões, a AL (Assembleia Legislativa) do Paraná encerrou as votações em 2023 apro
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo