Três dos dez assuntos mais publicados no Twitter brasileiro nesta sexta-feira, 3, têm relação com a política nacional. Um dos destaques é o "tuitaço" promovido por parlamentares de oposição - especialmente do PT - e usuários críticos ao governo Jair Bolsonaro (PSL) que relembra a crise envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
A hashtag #CadêOQueiroz - terceiro assunto mais comentado - ganhou relevância com a publicação de uma reportagem da revista 'Época' de que a Polícia Militar do Rio de Janeiro estaria abafando uma investigação contra Queiroz por crime militar. Além disso, deputados petistas têm relembrado movimentações atípicas em contas bancárias de familiares do ex-assessor. "Jair Bolsonaro admitiu que Fabrício Queiroz fazia 'rolos', mas parece não se importar. Porque o presida não explica o rolo com a esposa, com o filho e com outros assessores? Será que ele também não sabe?", provocou Nilto Tatto (PT-SP).
Por sua vez, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro emplacaram a hashtag #BolsonaroOrgulhodoBrasil, segundo assunto mais comentado da rede social no começo da tarde. A hashtag já se tornou expressão bastante publicada por simpatizantes do presidente. Diferente da #CadêOQueiroz, a campanha em apoio a Bolsonaro não tem sido incentivada hoje por parlamentares, mas é impulsionada por celebridades virtuais que apoiam o governo.
Leia mais:
Fintech confere se jogador de bet usa CPF de morto; veja o caminho do dinheiro das apostas
Proposta a respeito do fim da jornada 6x1 movimenta redes sociais
Preguiça resgatada em rodovia do Espírito Santo faz pose em selfie e viraliza
Até barreira mal arrumada é observada em investigações de manipulação no futebol
Outro destaque do dia é a menção à ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos Damares Alves, sétimo assunto mais comentado. A ministra respondeu pelo Twitter a uma reportagem publicada pela revista 'Veja' que noticiou um suposto pedido de Damares para deixar o cargo. "Esclareço que não pedi para deixar o governo. Fico até quando o presidente Jair Bolsonaro quiser e Deus me der saúde. E olha, tenho muita. Também estou com muita disposição para ajudar a mudar o país", tuitou a ministra.