Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Dono do X

Acusações de Musk contra Moraes impulsionam ataques ao Judiciário nas redes

Ana Luiza Albuquerque - Folhapress
09 mai 2024 às 10:26

Compartilhar notícia

- Reprodução/ Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

As acusações de Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes levaram à disparada de ataques ao Judiciário nas redes sociais, segundo levantamento do instituto Democracia em Xeque.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Economia de tempo

WhatsApp adiciona botão para informar chave Pix no perfil

Imagem de destaque
Explosão de sabores?

Cientista explica o que fez uma coxinha 'estourar' no rosto de consumidor em Curitiba; veja o vídeo

Imagem de destaque
Suposto boleto de arrecadação

Sala do empreendedor de Arapongas alerta para golpes em aplicativos do MEI

Imagem de destaque
Estratégia de marketing

Virginia é criticada por lançar whey protein após divulgar dieta do ovo

No mês passado foram 70 milhões de interações no Facebook, Instagram e YouTube a respeito das cortes judiciais. O número chegou a ultrapassar os 60 milhões observados em outubro de 2022, em meio às eleições presidenciais. Desde então, as interações e publicações sobre o tema diminuíram e houve um período de estabilidade -interrompido pelo embate entre Musk e o ministro.

Publicidade


As interações foram, em sua maioria, de contas de extrema direita, segundo critérios do instituto. O grupo promoveu mais de 15 milhões de interações entre 5 e 11 de abril, quando Musk intensificou o embate com Moraes, em comparação a 2 milhões alimentadas por contas consideradas progressistas.


No início de abril, Musk prometeu "derrubar restrições" no X impostas por Moraes e disse que o ministro deveria renunciar ou sofrer impeachment. Dias antes, o ativista e jornalista americano Michael Shellenberger havia divulgado o que ele chama de "Twitter Files Brazil" -emails de funcionários da plataforma que, segundo ele, reforçam a narrativa de que as altas cortes brasileiras estariam promovendo censura.

Publicidade


No dia 17 de abril, uma comissão do Congresso dos EUA publicou uma série de decisões sigilosas de Moraes sobre a suspensão ou remoção de perfis nas redes sociais. O material foi obtido a partir de intimação parlamentar feita ao X.


No relatório, os pesquisadores do Democracia em Xeque afirmam que esses eventos pautaram o debate online sobre o tema, arrastando para a discussão ecossistemas digitais progressistas e de centro, assim como grande parte dos formadores de opinião e da mídia.

Publicidade


O instituto avalia que a extrema direita mudou seu objetivo com a narrativa propalada no sistema digital. Se em 2022 o grupo desejava minar a confiança no sistema eleitoral e estimular a população a rejeitar o resultado das urnas, os pesquisadores afirmam que agora os extremistas querem minar a condução do devido processo legal, evitando a responsabilização dos investigados no inquérito das fake news e pelos ataques às instituições no 8 de janeiro.


"[O levantamento] surpreendeu muito porque em 2022 já havia um número muito grande [de interações]", diz Ana Julia Bernardi, diretora de projetos no instituto. "Levanta também todo o debate sobre a necessidade de regulação das plataformas. [Chama a atenção] como Elon Musk questiona a soberania do Judiciário, da própria eleição brasileira, e isso gera tanto engajamento e volume."

Publicidade


Os eventos envolvendo o X e o STF nos últimos meses estimularam a direita bolsonarista a reforçar a narrativa de perseguição judicial.


Filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro coordena uma ofensiva internacional para divulgar essas alegações. Ele tem feito visitas frequentes a Washington (EUA), esteve no início de abril em Bruxelas (Bélgica), em missão ao Parlamento Europeu, e participou no fim do mês de uma conferência conservadora na Hungria do primeiro-ministro Viktor Orbán, país que se tornou referência para a direita global.

Publicidade


Em março, bolsonaristas participariam de uma audiência na Comissão de Direitos Humanos do Congresso americano intitulada "Brasil: Uma crise da democracia, da liberdade e do Estado de Direito?". O evento, porém, foi bloqueado pelo deputado democrata Jim McGovern, copresidente do órgão. Uma delegação liderada por Eduardo Bolsonaro, então, participou de uma entrevista à imprensa em frente ao Capitólio, divulgada pelo deputado republicano Chris Smith.


O parlamentar, que se tornou um dos principais aliados de bolsonaristas no Congresso americano, depois propôs a realização da audiência em um subcomitê, o que aconteceu nesta terça-feira (7).


Três das quatro pessoas ouvidas na ocasião apontaram supostas violações de liberdade de expressão cometidas por autoridades brasileiras, sobretudo por Moraes: o ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo, o CEO da rede social conservadora Rumble, Chris Pavlovski, e o ativista e jornalista americano Shellenberger, que divulgou os arquivos do Twitter.


O quarto integrante, indicado por democratas, foi o professor de estudos brasileiros da Universidade de Oklahoma, Fábio de Sá e Silva, que assumiu a função de rebater as acusações e lembrar das investigações em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de uma trama golpista para reverter a derrota nas eleições de 2022.


Imagem
Moradores de Londrina e região se unem para ajudar a população do Rio Grande do Sul
Em meio à tragédia, a solidariedade. No momento de tristeza e luto, a possibilidade da esperança. Mesmo a mais de mil quilômetros de distância, moradores de Londrina e de cidades da região têm buscado fazer a diferença na vida da população gaúcha.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo