O artista plástico mexicano Felipe Ehrenberg morreu na noite da última segunda-feira, 15, aos 73 anos. Ehrenberg tornou-se pintor, escultor e gravurista sob a tutela de mestres como Matthías Goeritz e José Chávez Morado.
Artista, cronista, arquivista, professor, político, diplomata, editor, ator, organizador, viajante incansável foi fundador da prestigiosa editora Beau Geste Press e co-participante do movimento Fluxus durante sua permanência na Inglaterra (1968-1976), o artista lidou com questões essenciais da pós-modernidade, relacionadas com a construção da identidade nacional.
Ele também questionou o sistema de informação, burocrático e institucional, e, acima de tudo, a imagem de seu próprio país.
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Enviado ao Brasil como adido cultural, radicou-se em São Paulo com sua mulher, Lourdes Hernández-Fuentes, em 2001. Felipe Ehrenberg tinha cinco filhos e 16 netos. Em 2015, declarou em entrevista ao jornal El Norte, que a morte não o assustava tanto.