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Sem motivo para tristeza!

Globo negocia assumir publicação da "Playboy"

Redação Bonde
20 nov 2015 às 11:05

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- Reprodução
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Depois da editora Abril anunciar nesta quinta-feira (19) o fim da "Playboy" e de mais duas revistas no Brasil, a Folha de S.Paulo apurou que a editora Globo negocia a publicação dos títulos. O pagamento de royalties pelo uso das marcas "Playboy", "Men's Health" e "Women's Health" seria um dos principais motivos para a desistência das edições.

As revistas sobre saúde são da editora Rodale Press, enquanto a revista masculina pertence a Playboy Enterprises, que divulgou estar prestes a fechar um acordo.

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Há 40 anos no Brasil, a "Playboy" já foi sucesso de vendas quando a internet não era tão popular. A edição de Joana Prado, a Feiticeira, vendeu 1,25 milhão de exemplares. Com a difusão da rede, esse tipo de material passou a ser veiculado gratuitamente e as revistas perderam público, influenciando na capacidade de pagar o cachê das famosas.

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Segundo o Instituto Verificador de Circulação, em janeiro deste ano as vendas da "Playboy" chegaram a 81.498 exemplares, enquanto a "Men's Health" e "Women's Health" venderam 63.738 e 55.094, respectivamente. Até agosto, as vendas caíram ainda mais, chegando a 68.231, 46.659 e 37.698, nessa ordem.

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Hoje, os royalties da revista masculina chegaram a ser maior que o lucro de algumas edições e por isso, a editora Caras, que já comprou alguns títulos da Abril como a "Placar" e a "Você S/A", não se interessou na negociação.


Doze funcionários foram demitidos. Os da "Playboy" receberam um aviso de que poderão ser contratados por outras revistas da mesma editora. O processo de reestruturação da Abril começou em 2013, quando ela se desfez da "Runner's World", "Alfa", "Bravo", "Lola" e "Gloss". Segundo a empresa, os assinantes terão seus exemplares de dezembro entregues e poderão escolher outra publicação, na versão impressa ou digital.


(Com informações da Folha de S.Paulo)


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