A afiliada da TV Bandeirantes na Bahia foi condenada a pagar R$ 60 mil a um preso alvo de deboche da repórter Mirella Cunha durante uma matéria exibida no "Brasil Urgente Bahia", em 2012.
Cunha entrevistou um suspeito de roubo e estupro e ridicularizou o rapaz por confundir exame de corpo de delito com exame de próstata.
O Ministério Público Federal da Bahia propôs ação civil pública para que a emissora suspenda entrevistas ou imagens de presos, sob pena de multa diária de R$ 60 mil. No entendimento do MPF, a prática contribui "para a má formação moral, educacional e cultural de crianças e adolescentes".
Na ação, o órgão ainda pede que a empresa seja condenada a produzir 20 programas televisivos, com duração de meia hora, com conteúdo que promova os direitos humanos. Os programas deverão ser exibidos no horário atualmente ocupado pelo Brasil Urgente Bahia.