Investigado como traficante no caso da morte do ator Matthew Perry (1969-2023), Erik Fleming, 54, já foi muito ativo em Hollywood. Ele foi diretor de Scarlett Johansson e Eva Mendes no filme "My Brother the Pig" (1999) e produtor da primeira temporada do reality show "The Surreal Life" (2003).
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As investigações levam para uma possível condenação de Fleming. Caso isso aconteça, pode pegar uma pena de 25 anos de prisão. Ele é um dos cinco acusados, rotulado como "um conhecido de Perry" que confessou ter obtido 50 frascos de cetamina com Jasveen Sangh, a "rainha da cetamina", que foi presa, por cerca de R$ 60 mil. Depois, ele teria encaminhado a droga para Kenneth Iwamasa, assistente de Perry e outro réu no caso.
Em documentos apresentados no tribunal federal na Califórnia, os promotores disseram que o assistente de Perry e um conhecido trabalharam com dois médicos e um traficante de drogas para obter milhares de dólares em cetamina para Perry, que há muito tempo lutava contra o abuso de substâncias e o vício, nas semanas que antecederam sua morte
O ator, que alcançou a fama como Chandler Bing em "Friends", foi encontrado flutuando de bruços em uma banheira de hidromassagem em sua casa em Los Angeles em 28 de outubro do ano passado. O escritório do médico legista do condado de Los Angeles disse em um relatório divulgado em dezembro que Perry havia morrido de "efeitos agudos de cetamina".
A autópsia afirmou que o nível de cetamina encontrado no sangue de Perry era equivalente à quantidade que seria usada durante uma anestesia geral.
Além de Fleming, Jasveen Sangh e Kenneth Iwamasa, foram indiciados Salvador Plasencia, um médico de um centro de atendimento de urgência conhecido como "Dr. P.", e Mark Chavez, outro médico.
Alguns dos envolvidos usaram aplicativos de mensagens criptografadas e linguagem codificada para discutir negócios de drogas, incluindo referir-se a frascos de cetamina como "Dr Pepper", "latas" e "bots", de acordo com documentos do tribunal.