“A interpretação move o mundo”. A frase da professora de português do Colégio Marista de Londrina, Laís Souza, indica que saber interpretar o que está em nossa frente abre portas. E no caso de processos seletivos como o vestibular UEL, estamos falando das portas que levam à aprovação.
A professora explica que a prova da Universidade Estadual de Londrina, pautada em eixos temáticos, apresentará ao candidato textos longos, que também podem se exprimir através de imagens e símbolos. “Elementos que vão conduzir o aluno ao ponto de vista acadêmico desejado pela instituição. Quem não interpreta, ainda que tenha o conteúdo, pode escorregar nas alternativas e acabar indo para um caminho perigoso”, apontou Souza.
Além da parte mais “conteudista” do vestibular, a professora lista três coisas para ajudar os candidatos a interpretarem as questões da prova. A primeira é o título. “Ele quem dá o encaminhamento para o eixo temático”, pontuou. O posicionamento do autor também é importante, segundo ela, principalmente em um texto de caráter argumentativo.
E por último – e não menos importante -, a fonte. “Faz total diferença conhecer a fonte do texto. A data e o local de publicação, onde foi inicialmente veiculado, a origem do autor e sua área de conhecimento, tudo isso dá direção para o candidato chegar à resposta correta”, afirmou Laís. “Condições de produção discursivas diferentes pressupõem valores sociais, políticos, econômicos e culturais diferentes, daí a importância de conhecer a fonte”, acrescentou.
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