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Com redução de toxicocidade

Pesquisadores da UEL estão desenvolvendo antibiótico com óleo de copaíba

Redação Bonde com Agência UEL
14 out 2021 às 12:02

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- Divulgação
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Pesquisadores dos Laboratórios de Biologia Molecular de Microrganismos e de Bacteriologia Básica e Aplicada da UEL, integrantes do Centro de Ciências Biológicas,  estão desenvolvendo um composto antibiótico que combina a nanoprata e o óleo essencial de copaíba, uma árvore da Amazônia também conhecida como “antibiótico da mata”. 


A combinação desses dois produtos foi patenteada em 2021 e a produção em forma de hidrogel para uso tópico está em fase de estudos em laboratório, ou seja, ainda não passou por testes com seres humanos.

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Realizada conjuntamente com a UEM (Universidade Estadual de Maringá), Unicamp Universidade Estadual de Campinas) e a Universidade Federal do Amazonas, a pesquisa começou em Londrina, em 2014, com uma tese de Doutorado, orientada pela professora Sueli Fumie Yamada Ogatta (Departamento de Microbiologia/CCB). Já na época o fruto da pesquisa rendeu o depósito de uma patente.

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Professores da UEL, participantes do projeto, já compartilhavam saberes com pesquisadores da UEM chefiados pelo professor Celso Vataru Nakamura (Departamento de Ciências Básicas da Saúde). Da UFAM, vinha o óleo de copaíba, como parceria com o professor Valdir Florêncio da Veiga Jr. Mais tarde, entrou a Unicamp em parceria com o professor Nelson Durán com a nanoprata biogênica, ou seja, que utiliza extratos naturais para a sua obtenção.

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Redução da toxicocidade


Também em 2014, explica a professora Sueli, o Laboratório da UEL conseguiu recursos para pesquisa de diagnóstico e controle da colonização por Streptococcus agalactiae, uma bactéria comum, parte da microbiota do organismo humano, mas que pode causar doenças.

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Ela pode colonizar a gestante e ser transmitida ao bebê na hora do parto. A pesquisadora conta que é rotina, em torno da 37ª semana de gestação, realizar testes para detecção da bactéria. Se houver colonização, normalmente no canal vaginal, é preciso tratar com antibióticos, o que pode trazer indesejados efeitos colaterais.


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A professora Sueli enfatiza que um dos objetivos das pesquisas dos Laboratórios envolvidos é exatamente reduzir a toxicidade das substâncias e, por extensão, não contaminar o meio ambiente. Embora as propriedades terapêuticas da prata sejam conhecidas desde Hipócrates (quarto século antes de Cristo), ela também pode ser tóxica. 


Porém, é justamente o uso da Nanotecnologia – conhecimento e técnica para manipular substâncias em escala nanométrica – que permite empregar o metal, associado a um remédio natural, e potencializar o efeito bactericida com menos risco de intoxicação.


Participantes: Outros professores da UEL participam da pesquisa com o óleo de copaíba, além de estudantes de graduação e pós-graduação. São os docentes Audrey Lonni (Departamento de Ciências Farmacêuticas), Gerson Nakazato, Eliandro Reis Tavares, Lucy Megumi Yamauchi e Renata Kobayashi, todos do Departamento de Microbiologia. De acordo com a professora Sueli, existem vários outros projetos que investigam substâncias encontradas em plantas com efeitos terapêuticos.

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