A Secretaria Municipal de Educação suspendeu temporariamente o atendimento individual e presencial que era prestado nas escolas municipais por professores aos alunos em situação de vulnerabilidade social. A decisão atende uma recomendação da promotora Susana de Lacerda e vale a partir desta terça-feira (22). O suporte a esses estudantes começou na semana passada.
A FOLHA procurou a secretária de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, que se manifestou somente pela seguinte nota. Veja na íntegra:
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"A Secretaria Municipal de Educação informa a suspensão temporária dos atendimentos individualizados a alunos em situação de vulnerabilidade social nas unidades escolares da rede municipal, a partir de terça, dia 22 de setembro. Esses atendimentos iniciaram no dia 15 de setembro, seguindo todos os protocolos sanitários exigidos para a prevenção ao contágio da pandemia, para alguns alunos que não estavam interagindo com as escolas.
A equipe gestora das unidades escolares contactavam as famílias para saber como poderiam ajudar. Todo esse procedimento está previsto no decreto nº 994/2020, que suspende as aulas presenciais. Nos próximos dias, a Secretaria fará a justificativa desta ação para o Ministério Público."'
No documento, a promotora apresenta uma série de motivos para a suspensão, que deveria ser cumprida em até 48 horas depois que o poder público for notificado. Dentre as razões, ela cita uma matéria da Folha de Londrina, assinada pela repórter Micaela Orikasa, que aborda o aumento em 129% de casos confirmados da Covid-19 em crianças entre 0 e 9 anos. Outro ponto é o relatório mais recente do Coesp, grupo criado para discutir estratégias de enfrentamento à doença no município.
Saiba mais detalhes da posição do Ministério Público na Folha de Londrina.