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Oceano é detectado em 'Estrela da Morte' de Saturno

Ansa Brasil
07 fev 2024 às 16:04

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- NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute
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Pesquisadores descobriram um oceano oculto em outra lua de Saturno, planeta cujos satélites naturais são uma das principais esperanças de astrônomos de localizar vida extraterrestre no Sistema Solar.


O estudo foi coordenado por Valery Lainey, do Observatório de Paris, e se baseia em dados da sonda Cassini, histórica missão das agências espaciais de EUA (Nasa), Europa (ESA) e Itália (ASI), concluída em 2017.

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Conforme a pesquisa publicada na revista Nature, um oceano se esconde entre 20 e 30 quilômetros abaixo da superfície congelada de Mimas, lua de Saturno similar à Estrela da Morte, a icônica estação espacial de Star Wars.

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Até então, cientistas já haviam confirmado a presença de oceanos sob o manto de gelo que cobre as luas Encélado, de Saturno, e Europa, de Júpiter. Nos dois casos, trata-se de oceanos de água líquida que poderiam reunir as condições para abrigar formas de vida.

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Mimas é a mais interna das luas de Saturno e foi vista pela primeira vez em 1789, pelo astrônomo alemão William Herschel. O satélite tem uma densidade baixa, o que indica que é composto sobretudo de água congelada, e faz uma série de oscilações durante sua rotação.


O oceano teria se formado recentemente para os padrões astronômicos, entre 2 milhões e 25 milhões de anos atrás - estima-se que o Sistema Solar tenha cerca de 4,6 bilhões de anos. Por isso, ainda não teria deixado sinais na superfície de Mimas, como os gêiseres e fraturas visíveis em Encélado e Europa.


A descoberta deve aumentar o interesse dos astrônomos por Mimas, depois do fascínio alcançado entre apaixonados por ficção científica por remeter à Estrela da Morte, enorme arma de destruição que lança um laser a partir de uma cratera.


A semelhança, porém, é casual, uma vez que o primeiro filme da saga Star Wars com a Estrela da Morte estreou três anos antes das primeiras fotos aproximadas de Mimas, tiradas pela sonda Voyager 1, em 1980, revelando uma enorme cratera no satélite.


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