Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Confira!

Ministro da Educação recua e diz que desistiu de olhar as questões do Enem antes do exame

Redação Bonde com Folhapress/Paulo Saldaña
09 jun 2021 às 15:24

Compartilhar notícia

- Pedro Ladeira/Folhapress
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, voltou atrás e disse nesta quarta-feira (9) na Câmara que não irá mais olhar pessoalmente as questões do Enem para fazer um filtro ideológico no exame.


Ribeiro falou à Comissão de Educação da casa. Ele foi convidado a prestar esclarecimentos no colegiado. Ele disse que seguirá avaliação do corpo técnico.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Abri mão [de olhar pessoalmente as questões da prova] para cessar toda e qualquer interpretação que alguém possa ter de uma censura prévia ou algo do tipo. De maneira alguma eu terei acesso às questões do Enem", disse.

Leia mais:

Imagem de destaque
Com 25 vagas

UEPG abre inscrições para curso gratuito de Gerontologia em Apucarana

Imagem de destaque
Após 3 meses

Resultado final do CNU será divulgado nesta quinta-feira

Imagem de destaque
Divulgação

Concurso Unificado: sai nesta terça-feira resultado de revisão de notas de títulos

Imagem de destaque
Fase única

Vestibular da UEL termina com abstenção de 20,6% nesta segunda


"Entendo hoje que temos governança estabelecida pelo Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais] que será suficiente para que a prova avalie conhecimento dos candidatos evitando que a prova se baseie em uma visão de mundo."

Publicidade


Em entrevista recente, Milton Ribeiro disse que pretendia analisar pessoalmente as questões da próxima edição do exame para, segundo ele, evitar itens de cunho ideológico. "Sabemos que muitas vezes havia perguntas muito subjetivas e até mesmo com cunho ideológico, isso não queremos", disse à CNN Brasil.


Ribeiro citou como exemplo uma suposta inadequação de questões de exames anteriores. Uma delas citava dialeto usado por travestis (mas não exigia conhecimento específico sobre isso) e outra sobre diferença salarial entre homens e mulheres, a partir do caso dos jogadores Neymar e Marta. O embate ideológico é a principal marca do governo Jair Bolsonaro na área da educação.

Publicidade


Organizada pelo Inep, a prova é a principal porta de entrada para o ensino superior no país. A prova vai ocorrer em novembro, mas o cronograma do exame está atrasado.


Em encontro na Câmara na última segunda (7), quatro ex-presidentes do Inep condenaram o plano do Ribeiro de interferir nas provas do Enem. Os antigos titulares citaram a necessidade de garantir a autonomia técnica do órgão.

A audiência com o ministro durou quatro horas e precisou ser interrompida. O ministro se prontificou a voltar à comissão nos próximos dias.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo