Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Coronavírus

Entenda como funcionará a Butanvac, vacina nacional contra a Covid-19

Redação Bonde com Folhapress
26 mar 2021 às 17:30

Compartilhar notícia

- iShoot/Folhapress
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Instituto Butantan, ligado ao governo do estado de São Paulo, anunciou nesta sexta-feira (26) que desenvolve uma vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2. Com o nome Butanvac, o imunizante já teria passado pelas fases pré-clinicas de testes (em células de laboratório e em animais) com bons resultados, segundo o instituto.


Agora, a organização deve pedir à Anvisa a autorização para iniciar os testes clínicos (em humanos).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Ainda há poucos detalhes sobre o processo de desenvolvimento da substância. De acordo com o instituto, os trabalhos com a Butanvac tiveram início em março de 2020. Nenhuma publicação sobre o desenvolvimento da vacina ou resultados de testes em fases pré-clínicas foi feito em revista científica até o momento.

Leia mais:

Imagem de destaque
Veja seu local

Provas do concurso da Sanepar serão aplicadas em nove cidades do Paraná neste domingo

Imagem de destaque
Confira as mudanças

Vestibular da UEL altera trânsito e transporte coletivo no domingo e na segunda em Londrina

Imagem de destaque
Saiba mais

Inep divulga gabarito oficial do Enem

Imagem de destaque
Sessenta formandos

Apucarana promove formatura de curso de formação em Libras


Segundo Dimas Covas, diretor do Butantan, a vacina será fabricada dentro de ovos de galinha, da mesma forma como o instituto já produz atualmente os imunizantes contra a gripe. O processo deve envolver milhões de ovos embrionados (com embriões ainda vivos) que vão receber outro vírus, inofensivo para os humanos, carregando a informação genética do Sars-CoV-2. O resultado será uma vacina inativada, feita com fragmentos de vírus inativos.

Publicidade


O Butantan afirma que poderia entregar 40 milhões de doses do imunizante até o final de 2021.


A Butanvac vai usar o vírus da doença de Newcastle -patógeno de uma síndrome respiratória aviária que não causa sintomas em humanos- como vetor viral. Esse vírus é modificado geneticamente para expressar a proteína da espícula do Sars-CoV-2 e poder gerar resposta imunológica no corpo contra o causador da Covid-19.

Publicidade


É a espícula que o vírus usa para se ligar às células humanas e iniciar a infecção. Quando o corpo reconhece a presença dessa proteína, ele começa a produzir as defesas contra o invasor.


Outras vacinas aprovadas para uso contra o coronavírus usam plataforma semelhante. A Covishield, desenvolvida por uma parceria entre a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, usa um adenovírus de chimpanzé, também inofensivo para os humanos, para carregar informação genética do coronavírus.

Publicidade


De acordo com o Butantan, o vírus da doença de Newcastle se desenvolve bem em ovos embrionados, o que permitiria eficiência produtiva.


Se o processo for exatamente o mesmo usado na fabricação das vacinas contra a gripe, o vírus que ataca galinhas e recebeu uma fantasia de Sars-CoV-2 será inserido nos ovos com a ajuda de uma agulha. Uma vez dentro da casca, ele começa a se multiplicar; é a fase da incubação. Depois desse período, os ovos são levados para uma câmara fria, onde os embriões morrem.

Publicidade


Ainda na câmara fria, o vírus replicado é liberado para o líquido alantóico, que fica ao redor do embrião. Na etapa seguinte, o líquido é retirado para passar por processos de filtração e purificação para que partes indesejáveis dos ovos sejam retiradas.


Após a purificação, o vírus é inativado para que não seja capaz de se replicar, infectar e causar doença em humanos. Outras substâncias devem ser adicionadas para chegar à formulação final e, só então, ser envasada e distribuída.

Ao ser aplicada em uma pessoa, o corpo detecta a presença do invasor e dá início à produção dos anticorpos e outras moléculas que fazem parte da resposta imunológica contra o vírus. Esse primeiro contato seguido com o coronavírus inativado permite que o corpo esteja pronto para levantar suas defesas quando, no futuro, encontrar o Sars-CoV-2 ativo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo