Com o objetivo de qualificar a formação de profissionais da educação envolvidos no ensino de estudantes surdos, o Ministério da Educação e a UFCA (Universidade Federal do Cariri) lançam a segunda edição do Curso de Formação de Professores Bilíngues para Surdos.
A formação será realizada na modalidade de EaD (Educação a Distância) e tem previsão para ter início em novembro de 2021. As inscrições iniciam na segunda-feira (4) através deste link.
Com carga horária de 90 horas, a especialização terá início em 10 de novembro e término em 31 de março de 2022 (contando com o recesso de fim de ano que ocorrerá entre os dias 11 de dezembro e 15 de janeiro).
Leia mais:
Vestibular da UEL altera trânsito e transporte coletivo no domingo e na segunda em Londrina
Inep divulga gabarito oficial do Enem
Apucarana promove formatura de curso de formação em Libras
Um em 3 professores de escolas públicas não tem formação adequada
Serão abordados e debatidos temas relacionados às políticas e legislações brasileiras, currículo escolar bilíngue, pedagogia surda, entre outros. Dessa forma, o público-alvo da formação são professores que trabalham com estudantes surdos na educação básica e/ou na educação bilíngue.
O curso estará disponível tanto para professores que atuam na rede pública como para professores que atuam na rede privada, desde que sejam profissionais que trabalhem na área de educação de surdos.
Ponto para a educação inclusiva - No mês de agosto, um projeto de Lei que garante a educação bilíngue nas escolas brasileiras foi sancionado. A medida instituída determina o tratamento da educação bilíngue de surdos como uma modalidade de ensino independente, com a Libras (Língua Brasileira de Sinais) como primeira língua e o Português escrito como a segunda.
A nova modalidade de ensino atenderá às especificidades de todos os estudantes e deve ser iniciada ainda na educação infantil estendendo-se até o final da sua vida escolar. Isso beneficiará estudantes surdos, surdocegos, com deficiência auditiva, sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com deficiências associadas ou, ainda, que tenham optado pela modalidade bilíngue e o português escrito como segunda língua.
Com isso, será possível promover o incentivo à produção de material didático bilíngue; a formação de professores no idioma Libras; a mudança que determina que Libras seja a primeira língua e o Português
escrito como segunda língua; bem como direcionar a atenção para questões linguísticas, identitárias e culturais.