Uma empresa de Maceió, Alagoas, venceu os dois lotes da licitação lançada pela prefeitura para contratar inspetores para escolas e creches municipais. A terceirizada apresentou proposta de R$ 10,3 milhões por dois anos do serviço. O valor é R$ 1,8 milhão menor em relação ao que o município pretendia pagar.
O contrato deve ser assinado até o início da semana que vem. Posteriormente será emitida a ordem de serviço. “A empresa terá que apresentar a lista dos inspetores e todas as certidões negativas de antecedentes criminais (em até 30 dias). Como vai trabalhar em escola, com aluno e professor, a pessoa terá que ter a ficha limpa. A empresa também terá que apresentar os uniformes”, explicou o secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Cavazotti.
Os trabalhadores foram divididos em dois grupos: um que vai cumprir
jornada semanal de 20 horas e o outro 40 horas na semana, ambos de
segunda à sexta-feira. No total serão 242 trabalhadores. As 121 unidades
escolares terão um inspetor em cada turno de funcionamento. Em alguns
casos serão dois ao mesmo tempo por até uma ou duas horas.
“A
Educação é que vai fazer o treinamento e organização para que no
primeiro dia de aula do ano que vem as escolas e CMEIs (Centros
Municipais de Educação Infantil) tenham estes profissionais para um
serviço amplo, tendo como foco principal o controle de entrada e saída
de pessoas, receber mercadorias”, destacou.
Entre outras
atribuições estão a inspeção constante do prédio, a identificação de
pessoas com comportamentos suspeitos nas imediações, ajudar na condução
dos alunos até o veículo de transporte escolar e auxiliar estudantes com
necessidades especiais na utilização de equipamentos de acessibilidade.
“Também questões de manutenção para acionar a equipe para conserto,
observar a área de estacionamento”, acrescentou.
O salário para o
inspetor 40 horas será de R$ 1.790 por mês, com mais R$ 603 de
benefícios, como vale alimentação. Aqueles que vão trabalhar 20 horas na
semana vão receber R$ 895 e R$ 652 em benefícios. A contratação foi
motivada após os ataques a unidades escolares no Brasil.
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA