O Colégio Estadual Cívico-Militar do Patrimônio Regina, na zona sul de Londrina, é um dos destaques no Selo ERER Enedina Alves Marques, criado pela secretaria estadual da Educação, que reconhece escolas da rede estadual por suas práticas educacionais antirracistas e ações afirmativas.
A escola promoveu projetos que integram a valorização das culturas negra e indígena ao currículo escolar, reforçando a importância da educação para a inclusão e o respeito às diversidades étnico-raciais.
A diretora Lauriane dos Santos Lima destacou a relevância de atividades, que vão além da sala de aula, conectando os alunos com a história e a cultura de suas comunidades. Entre essas iniciativas, está o podcast "VendaCast", produzido pelos próprios estudantes, que resgatou a memória e a identidade cultural da Comunidade Negra da Venda do Alto. Esse projeto inovador uniu pesquisa histórica e produção digital, incentivando o protagonismo estudantil.
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Outras ações marcantes incluíram estudos e reflexões sobre tradições culturais afro-brasileiras, como o projeto “História e o significado das tranças afro e do cabelo Black Power”, desenvolvido pela estudante Kawani de Oliveira Henrique sob a orientação da professora Natália Cenedesi, em parceria com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Estadual de Londrina.
Além disso, o protagonismo indígena foi evidenciado por iniciativas como o trabalho de Vitória Gabrielli Ribeiro Ferri, que explorou os impactos das invasões territoriais na cultura Munduruku, apresentando-o em eventos de relevância nacional, como os de Foz do Iguaçu (Oeste) e de Recife.
EM BANDEIRANTES
Na Escola Estadual Cecília Meireles, em Bandeirantes (Norte), o destaque ficou por conta da oficina de dança "Passos Afro", que proporcionou uma imersão na riqueza das culturas africana e afro-brasileira. A oficina não apenas ensinou passos e coreografias tradicionais, como também contextualizou o significado cultural de danças como o Maculelê e outros ritmos africanos.
Além das práticas de dança, a atividade trouxe uma dimensão educativa, explorando o simbolismo das vestes típicas, as raízes históricas dos movimentos e a relevância cultural dessas tradições. As alunas tiveram a oportunidade de compreender como essas expressões artísticas refletem a identidade e a herança cultural africana.
A combinação de aulas práticas e conteúdos teóricos ampliou o entendimento dos estudantes sobre a diversidade e a história do continente africano.
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