Os professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) deram início nesta segunda-feira (8) à greve por tempo indeterminado deflagrada pela categoria. A decisão foi tomada na última quinta-feira (4) por ampla maioria em assembleia geral do Sindiprol/Aduel.
O movimento cobra uma reposição salarial de 42%, referente à data-base acumulada dos últimos sete anos. E pede a abertura de negociação com o governo do Estado. Até o momento, a administração estadual sinalizou com um percentual de 5,79%, a ser pago a partir do mês de agosto. O valor não agradou os docentes.
Leia mais:
UEPG abre inscrições para curso gratuito de Gerontologia em Apucarana
Resultado final do CNU será divulgado nesta quinta-feira
Governo do Paraná defende Parceiro da Escola e vai recorrer de suspensão
Alunos das escolas municipais de Londrina trocam cartas poéticas reunidas em livro
No campus da instituição, foram colocados cartazes destacando a reivindicação da categoria. A movimentação de estudantes também é pequena, mostrando que a paralisação tem recebido adesão.
Na manhã desta segunda-feira, o Sindiprol/Aduel realiza uma assembleia organizativa para apontar os caminhos do movimento ao longo desta semana, inclusive com a apresentação de um calendário de atividades.
A entidade sindical disse que já levou, em reunião na sexta-feira última e por escrito nesta segunda-feira, o pedido de suspensão do calendário universitário da graduação e pós-graduação. “Nós falamos e a administração ouviu. A esperança é que haja resultado positivo”, disse Cesar Bessa, presidente do Sindiprol/Aduel. Ainda não há informações sobre a discussão dessa suspensão na universidade.
A direção do sindicato também destacou que, na próxima quarta-feira (10), será realizada uma reunião entre o FES (Fórum das Entidades Sindicais do Paraná) e a Casa Civil. A expectativa, segundo a entidade sindical, é que seja aberta uma mesa de negociação. Por isso, os professores da UEL se reúnem novamente na quinta-feira (11) para deliberar sobre a continuidade ou não da paralisação.
Serviços
É importante destacar que, até este momento, a greve está deflagrada pelos docentes da UEL. Não há interrupção por parte dos funcionários da instituição.
Assim, órgãos como o HC (Hospital das Clínicas), o HU (Hospital Universitário) e o HV (Hospital Veterinário) mantêm atendimento ao público. O RU (Restaurante Universitário) também funciona normalmente, com almoço e jantar nesta segunda-feira.
CONTINUE LENDO EM FOLHA DE LONDRINA