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Cuide-se!

Uso de máscaras requer mais atenção a voz, saiba quais são os cuidados necessários

Redação Bonde com assessoria de imprensa
15 jun 2021 às 11:03

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- iStock
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Com a presença do vírus, uma série de novas atitudes e costumes se incorporaram à rotina do brasileiro: lavar mais as mãos, usar álcool em gel e, sem dúvidas, o uso constante das máscaras de proteção. Para esse último item tão importante e tão presente no último ano, a rotina foi um pouco mais específica, tanto para o uso da máscara correta quanto para o descarte. No entanto, pouca gente deu atenção a outros efeitos causados por ela, como os cuidados com a voz.


Para além dos cuidados com a pele após o uso da máscara — que já foram bastante repercutidos —, os cuidados com a voz também precisam de um certo nível de importância no dia a dia. Isso porque, com uma barreira protetora, muitas vezes fica mais difícil de se comunicar de forma falada. Assim, exige-se que as pessoas aumentem o volume de voz. E para quem trabalha falando o dia todo, isso pode ser prejudicial.

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Em entrevista à Record TV, o otorrinolaringologista Fernao Bevilacqua Alves da Costa, que atua na Beneficência Portuguesa, em São Paulo, destaca que falar mais alto acaba sendo uma reação espontânea, sem que seja percebida. "É meio intuitivo a pessoa forçar mais a laringe para dar uma intensidade maior para voz e todos ficam praticamente gritando o tempo todo. Com isso cansa mais rápido e a rouquidão ficou mais comum", comenta.

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Esforço elevado das cordas vocais

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O grande problema de falar mais alto do que o comum é o esforço que toda a articulação que nos permite falar tem que fazer. Isso começa na garganta, especificamente nas pregas vocais — aquelas que conhecemos como "cordas vocais”. Todo esse movimento excessivo que ocorre por causa do uso da máscara prejudica o bom funcionamento das pregas vocais, o que pode causar dores de garganta, rouquidão, lesões e ardências diversas nesta região.


Assim, uma das maneiras de evitar que esses problemas aconteçam, e ainda sim se manter em segurança do vírus, é buscar novas alternativas para se comunicar melhor. Uma delas é articular mais as palavras, sem de fato alterar o volume da voz. Outra parte interessante é também falar de forma mais devagar, uma vez que a pessoa que escuta não tem o apelo visual dos lábios — fator que faz parte da comunicação.

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Outro alerta feito por profissionais é fazer menos esforço na região do pescoço, evitando, assim, problemas mais severos nas pregas vocais.


A escolha da máscara correta

Por vezes, máscaras de pano costumam interferir na fala por ficarem diretamente em contato com os lábios. Uma das alternativas para que esse impacto seja menor é usar máscaras descartáveis com maior espaço para a região do nariz e boca, como ocorre com a PFF2. Além de mais segura e eficiente, o uso desse tipo de máscara também permite uma melhor articulação das palavras.


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