Um estudo da Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais estima que, de 2019 até 2024, serão gerados em torno de 420 mil novos postos de emprego em TI, uma média de 70 mil ao ano. Só em Londrina, segundo dados da Secretaria do Trabalho e Emprego, hoje são mais 1.000 vagas em aberto no segmento. Em contrapartida, os cursos superiores voltados para a área formam apenas 46 mil alunos por ano no Brasil, o que fomenta a disputa das empresas pelos melhores profissionais, ao mesmo tempo em que abre uma grande oportunidade para empreendedores e profissionais atuarem na atração e formação inicial e continuada de talentos para o segmento.
O mercado de atração e formação de talentos em TI está superaquecido e tem gerado oportunidades em todos os níveis de ensino: desde crianças e adolescentes por meio de cursos de letramento digital; cursos técnicos mais específicos para quem deseja se especializar ou se atualizar; cursos de nível superior para quem procura uma formação mais completa; ou ainda cursos de inclusão digital para a melhor idade (60+). Além disso, o profissional pode atuar como empreendedor, mentor ou ministrando aulas e palestras. Pode ser autônomo, atuar de forma on-line ou presencial, pode fazer parte de uma instituição de ensino ou ainda de uma empresa por meio de uma universidade corporativa.
De acordo com Ana Paula Murakawa, sócia-diretora na On Demand Academy, empresa voltada ao desenvolvimento de soluções para formação de talentos em TI e inovação e docente de pós-graduação na área de Gerenciamento de Projetos e Inovação e membro da governança do Arranjo Produtivo Local de TIC de Londrina e Região e do Conselho de Ciência e Tecnologia do município, a procura por profissionais qualificados no segmento cresceu em ritmo acelerado.
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Em relação à procura por pessoas experientes, Murakawa pontua que na contramão de muitos segmentos que sofreram forte retração nos últimos anos, o setor de tecnologia da informação é um dos que mais cresceu impulsionado pela pandemia e pelo processo de transformação digital. "Segundo aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento foi de 8,3% em 2020 e fechou em cerca 21% em 2021 segundo projeções do iMonitor IT, pesquisa especializada do setor", informa.
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