Pesquisa evidencia que praticar exercícios reduz chances de doenças neurológicas
Os benefícios em praticar exercícios físicos são amplamente conhecidos, principalmente para o combate à má postura e dores pelo corpo, além de também agir diretamente na circulação sanguínea, no sistema respiratório e também no sistema nervoso. Afinal, praticar exercícios físicos mantém o corpo em movimento e traz sensação de bem-estar, o que pode também ajudar na redução de estresse, ansiedade e até a amenizar sintomas de depressão. Isso porque o hipocampo, estrutura que é responsiva à prática de exercícios no cérebro, se estimula com os exercícios, principalmente aeróbicos, auxiliando na formação de memória e no processo de aprendizagem.
Unindo esses fatores, pesquisadores avaliam os efeitos do exercício físico sobre o hipocampo, como na pesquisa do Centro de Pesquisa sobre Envelhecimento, Saúde e Bem-Estar da Australian National University, que foi publicada na revista Cerebral Cortex, em outubro deste ano. No estudo, foram considerados mais de 400 adultos entre 40 e 44 anos, além de 375 adultos entre 60 e 64 anos que foram acompanhados durante 12 anos. Os resultados? Não poderiam ser mais surpreendentes: a prática de atividade física favorece um envelhecimento mais saudável, principalmente na atividade cerebral.
Pesquisa acompanhou adultos durante 12 anos
Para calcular o nível de atividades físicas dos adultos avaliados, os pesquisadores usaram os METs (equivalente metabólico) como forma de mensurar o vigor e o tempo de duração das atividades, o que levou a concluírem que o aumento da intensidade das atividades físicas pode impactar na redução de probabilidades do desenvolvimento de Alzheimer, principalmente para quem já tem predisposição genética para a doença.
Isso porque a atividade física favorece a atividade cognitiva e de outros indicadores neurofisiológicos que atuam na saúde mental. Isso dá mais ânimo para o dia a dia e, com a dose certa de esforço físico, há também a redução de dores musculares e da possibilidade de desenvolvimento de problemas ortopédicos e reumáticos, como artrose e artrite.
Para saber quais são os exercícios mais indicados para você, é importante consultar um médico especialista (clínico geral ou mesmo um ortopedista) e também passar por um profissional formado na faculdade de fisioterapia, para que a rotina de exercícios seja pensada de acordo com suas necessidades, capacidades e objetivos com a prática. Consultar um nutricionista também pode ser uma boa ideia para saber equilibrar a alimentação e tirar um melhor aproveitamento dos exercícios físicos.