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Feira da avenida São Paulo

Grupo Mulheres do Brasil distribui o 'Violentrômetro' neste domingo em Londrina

Redação Bonde com assessoria de imprensa
28 nov 2024 às 19:40

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A mobilização do Núcleo Londrina em 2022 - Divulgação
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Em sua 7ª edição, a Caminhada pelo Fim da Violência contra mulheres e Meninas, organizada pelo Grupo Mulheres do Brasil, ocorre no dia 1º de dezembro, em várias cidades no Brasil e no exterior. Em Londrina, as voluntárias do grupo farão uma mobilização diferente: a distribuição do Violentômetro na feira livre da avenida São Paulo a partir das 9 horas, com o apoio da Polícia Militar por meio da Patrulha Maria da Penha. 


Para o Grupo Mulheres do Brasil, a violência de gênero é um problema grave que afeta toda a sociedade, e por isso, faz um alerta para essa temática global, convocando a população a participar da 7ª Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, unindo voluntárias em todo o mundo. 

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O Núcleo Londrina do Grupo Mulheres do Brasil convida a sociedade a se unir a esta causa conhecendo e divulgando o Violentômetro, uma ferramenta visual poderosa, em forma de termômetro, que alerta e conscientiza as mulheres sobre os diferentes tipos de violência aos quais ela está sujeita. O Violentômetro, que será distribuído em forma de panfleto, mostra que atitudes violentas começam muito antes das agressões verbais ou físicas e podem ser o primeiro sinal de uma crescente que culmina com o feminicídio.  

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A violência de gênero é considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma pandemia global, cujas estatísticas são alarmantes. Segundo relatório da instituição, mais de 81 mil mulheres foram assassinadas no mundo, em 2021, o que equivale a 5 mortes por hora. Desse total, 56% foram mortas pelos seus parceiros ou companheiros.  

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Essa realidade também se reflete no Brasil, onde uma menina ou mulher é estuprada a cada 10 minutos, três são vítimas de feminicídio por dia, e 26 sofrem agressões por hora, segundo informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Dados do mesmo Fórum, divulgados no início de novembro/23, apontam que, apenas no primeiro semestre deste ano, houve um aumento de 2,6% nos casos de feminicídio no país, num comparativo ao mesmo período em 2022. Os casos de estupros subiram 14,9%, sendo que, destes, 70% tiveram meninas de até 13 anos como vítimas.  

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Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, ressalta que não é possível assistir passivamente a casos de violência contra as mulheres, pois é um problema de toda a sociedade. “Nos engajamos fortemente nesta causa global, que diz respeito a todos nós, pois não podemos mais aceitar que uma mulher passe por uma situação de violência simplesmente pela sua condição de gênero. Por isso, já estamos na sétima edição da nossa Caminhada anual que visa chamar a atenção da sociedade civil para que possamos lutar e erradicar toda forma de violência contra mulheres e meninas”, afirma Luiza Helena.

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- Divulgação


SERVIÇO:


7ª Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas com Distribuição do Violentômetro

1º de dezembro, domingo, a partir das 9 horas

Local: Feira Livre Central – rua João Cândido

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