A busca pelo termo cashback aumentou no Brasil, entretanto, muitas pessoas ainda confundem o benefício com descontos. Dados da equipe Insights, do Google, mostram que as buscas pela palavra ‘cashback’ aumentaram em 38% durante a Black Friday 2021 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já segundo a pesquisa levantada pela CRM&Bônus, startup líder mundial em desenvolvimento de programas de fidelidade e giftback, o consumidor pode gastar até cinco vezes mais caso receba a vantagem.
“O brasileiro sempre busca pelas melhores soluções financeiras na hora de comprar um produto ou serviço, mas as opções ainda geram dúvidas e até confundem o consumidor”, conta Sandra Campos, CEO da Beblue, fintech pioneira em cashback no Brasil. Pensando nestas opções, confira as diferenças entre cada uma delas e entenda quais podem oferecer mais vantagens nas suas compras.
Desconto
Campos explica que o desconto é “uma forma que as empresas encontram de aumentar o número de vendas de um determinado produto ou serviço por meio de incentivo à compra, como por exemplo uma redução financeira”. Pode ser aplicado de diversas maneiras, como a compra de um segundo ou mais itens com valor reduzido; ou a fidelização, que ocorre quando o consumidor é estimulado a adquirir outras vezes no mesmo lugar em troca de benefícios. “Apesar de ser uma prática comum do mercado e muitas vezes vantajosa, ele não consegue entregar liberdade de escolha para o consumidor, que fica preso a compra casada daquele item”, conta a executiva.
Cashback
Por sua vez, cashback, que em tradução literal significa dinheiro de volta, possibilita ao consumidor adquirir algum produto ou pagar por algum serviço, como alimentos, transporte ou abastecimento do carro, e ter uma porcentagem do valor pago de volta. Campos comenta que uma das principais vantagens desse modelo é “a oportunidade de acumular a quantia que retorna e escolher como quiser utilizar esse benefício, seja para adquirir algo semelhante ou comprar um item totalmente novo”.
O cashback também pode ser visto como uma forma de poupar, já que o recurso pode ser acumulado em carteiras digitais sem precisar estar atrelado a lojas do varejo. “Esse comportamento do consumidor é um reflexo também do momento atual da economia brasileira: com altos índices da inflação, a população passou a escolher opções que sejam mais rentáveis para o próprio bolso”, pontua.