Autonomia, criatividade, raciocínio lógico e pensamento crítico são apenas algumas competências que são esperadas que as crianças desenvolvam durante o aprendizado escolar. E nada melhor do que trabalhar esses aspectos de maneira divertida e cativante. A inserção de cada vez mais tecnologia nos ambientes de aprendizado tem preenchido essa crescente exigência do mundo atual. A gamificação e a imersão dos currículos nas possibilidades que a educação pautada nas linguagens de programação traz têm orientado o aprendizado a novos patamares, mais voltados para as novas exigências do mercado de trabalho e das competências, hoje, imprescindíveis.
Como sabemos, as crianças de hoje já nascem inseridas no universo tecnológico, ou seja, são nativos digitais. A familiaridade que possuem com sistemas e programas dialoga com novas maneiras de aprender e, principalmente, aprender fazendo. Hoje, o ensino de linguagens de programação tornou-se um aliado em sala de aula, ainda mais quando aplicado à criação de jogos, uma tendência no cenário atual.
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O aprendizado de linguagens de programação, aplicado ao desenvolvimento de jogos, é muito efetivo, pois envolve todo um aspecto lúdico. Enquanto aprende brincando, competências socioemocionais são trabalhadas, como a capacidade na resolução de problemas. Ao mesmo tempo, o estudante desenvolve uma habilidade que é e ainda será muito requisitada pelo mercado de trabalho, que é a programação.
Mas se engana quem pensa que é necessário ter um vasto conhecimento para começar a praticar a programação. Basta ter um pouco de afinidade com computadores para já conseguir se aventurar aprendendo e ensinando.
Colocar o aluno como protagonista do seu aprendizado de maneira divertida é uma forma de enriquecer o processo de aprendizado e tirá-lo um pouco dos trilhos do ensino tradicional. Ao mesmo tempo em que desenvolve-se o raciocínio lógico, tão afeito às linguagens de programação, a criatividade para solução de problemas e também para a criação de histórias e narrativas do zero, a programação de jogos ainda dá à criança a satisfação de ver algo pronto vindo completamente de suas mãos!
A aplicação pode ser feita já desde cedo, nos primeiros anos do ensino fundamental. Pode ser uma grande aliada ao estudo das matérias do campo das exatas, auxiliando na assimilação dos conteúdos escolares, como os vistos nas apostilas de ensino fundamental, pois possuem bastante correlação. Auxiliam até mesmo na organização de ideias, devido à obediência à lógica do código, permitindo uma melhor escrita nas redações, por exemplo. A verdade é que as crianças – e os pais – só têm a ganhar quando aprendem a programar!