Os sites e revistas femininas não se cansam de ensinar como as mulheres devem se vestir no dia a dia para trabalhar, mas boa parte delas insiste em não levar as dicas a sério. Tudo bem que competência é o que interessa, mas o jeito que você se veste soma pontos para sua carreira.
Quem trabalha precisa tomar cuidado. A ideia de que a moda é muito flexível, que vale usar tudo e que o ideal é misturar as peças para parecer mais eclética e atual, pode levar outras pessoas a terem uma imagem completamente errada de quem você é. Lembre-se sempre que a roupa de trabalho é diferente das escolhas para o final de semana ou lazer, onde incluir toques de moda é obrigação.
A imagem que fazemos sobre uma pessoa é, no primeiro momento, formada pela roupa que ela veste. E, só num segundo momento, por aquilo que a pessoa é de fato. Não é à toa que a gente diz que "somos aquilo que vestimos". Tem até um ditado romano que diz: "À mulher de César não basta ser honesta, mas também parecer honesta".
O que se vê por aí...
No ambiente profissional é comum encontrar mulheres sérias vestidas de forma inadequada, com decotes profundos, blusas transparentes, alças e sutiã aparecendo, calça comprida justa com calcinha marcando, vestidos muito justos ou vaporosos demais, saltos finíssimos e altos demais; ou como se fossem à academia, com calças legging e camisetas baby look, tênis, e até com top e camiseta larga por cima!
Se existe uma inevitável relação entre a pessoa e o que ela veste, é bom mostrar através da roupa o que as empresas querem ver nas suas profissionais: criatividade, equilíbrio, competência e sabedoria.
Quando o assunto é roupa e trabalho, valem algumas regrinhas básicas que vão ajudar você na hora de se olhar no espelho para trabalhar:
Encare a roupa de trabalho como uma forma de exibir conceitos e códigos de valores seus e da sua empresa;
Separe as roupas usadas para trabalhar das que são para o final de semana, para ir à academia ou para ficar em casa com os amigos. A roupa de trabalho é completamente diferente da roupa de sair, de malhar ou de ir para a balada;
Nunca use no trabalho roupas curtas, com as pernas aparecendo e deixando as curvas serem ressaltadas a todo momento. O seu corpo e curvas, são armas para serem usadas fora do ambiente de trabalho. Roupas insinuantes devem ficar longe do guarda-roupa profissional. O comprimento adequado é três dedos acima dos joelhos;
Com o tempo, é importante mudar a forma como nos vestimos, senão parece que paramos no tempo e que não gostamos de mudanças. Uma profissional competente se veste de acordo com a moda, a idade e o cargo que ocupa;
Roupas muito decotadas não devem ser usadas para trabalhar, nada mais estranho do que olhar para uma mulher e ver primeiro os seios;
Barriga de fora só se a profissional for manequim, professora de ginástica ou bailarina. Calças com cintura baixa só nas horas do lazer;
Todo cuidado é pouco no casual day (algumas empresas estabelecem a sexta-feira como um dia em que as pessoas devem ir vestidas mais à vontade para o trabalho). O máximo é calça jeans com blusa e cinto;
Use roupas que permitam aceitar um convite inesperado para o almoço, ou ir comer um sanduíche na lanchonete ao lado do escritório. Para isso, é só não exagerar nem na sofisticação, nem na simplicidade;
A roupa ideal é aquela que chega inteira ao final do dia, seja confortável, elegante e versátil. É aquela que permite que você trabalhe, vá a um almoço e a um coquetel no final do dia.
Apesar das recomendações acima, nem pense em vestir roupas caretas ou azul-marinho todo o tempo. Vestir roupas muito tradicionais no trabalho podem vender uma imagem falsa e muito conservadora.
Unhas compridas e mal cuidadas, excesso de bijuterias ou jóias, perfumes fortes e roupas transparentes também entram na lista das gafes no trabalho;
Por fim, lembre-se que liberdade significa responsabilidade. Por isso, mesmo com o casual ditando algumas regras na hora de se vestir para trabalhar, o bom senso sempre valoriza o currículo. (Fontes: Terra, IG Delas)