Pode até ser que você nunca tenha dado o devido valor aos cobiçados acessórios de ouro, prata e outros metais preciosos que atravessam gerações ou surgem com as novas tecnologias. Mas não há como negar: as jóias mexem com o imaginário das pessoas, principelmente da mulheres, poder econômico ou social. Símbolo de status no passado (e, claro, hoje também), elas deixam de ser apenas um acessório valioso para fazer parte do dia a dia. E é exatamente essa premissa que apareceu como tendência na 48ª Feninger, a Feira Nacional de Jóias, Relógios e Afins, realizada de 14 a 17 de fevereiro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
O ouro rosé aparece como o metal da vez, a escolha de quase todas as marcas que participaram da feira. Mas o que mais chamou a atenção nos lançamentos de jóias é que a indústria quer se aproximar cada vez mais do cotidiano, transformando relógios, alianças, anéis, pulseiras e colares em objetos de desejo que aliam funcionalidade e design. Um exemplo de jóia disso pode ser visto no colar de pedras preciosas que Amy Adams usou na festa do Oscar 2009: de tão imensa e colorida, a peça funcionou quase como uma gola para o tomara-que-caia assinado por Carolina Herrera.
Quanto às apostas do setor joalheiro para 2009, a consultora de moda do Instituto Brasileiro de Jóias e Metais Preciosos Regina Machado identifica cinco tendências que devem guiar os designers das grifes: Inspiração Natural (jóias inspiradas na natureza e nos animais); Novos Urbanos (correntes, anéis, argolas e braceletes se transformam em objetos de desejo); Herança Bendita (caveiras, símbolos do rock e monogramas dialogam com símbolos de santos protetores) e Jóias com H, ou seja, as peças criadas para o público masculino. Dentro dessa gama de tendências, as grifes abusam da criatividade para que o consumidor, além de investir, também possa se divertir com os metais preciosos.