Nesse sentido, Paulina Millán, sexóloga e diretora de Pesquisa do Instituto Mexicano de Sexologia, explica que “há uma falsa percepção sobre a educação sexual. Muitas vezes as pessoas pensam que por saber sobre sexo e conhecer anticoncepcionais já receberam uma educação a esse respeito. No entanto, elas precisam considerar aspectos como prevenção, prazer e até violência sexual. Por isso esse dia é tão importante, para falar mais sobre o assunto e aprofundar na detecção de doenças”.
Agora, parece que quem mais cuida de sua saúde sexual e reprodutiva são os infiéis, pois a maioria (82%) revelou que sempre usa preservativo nas relações sexuais com o amante. Enquanto com o parceiro estável, 45% nunca usa preservativo e 47% o faz.
Em referência a isso, a sexóloga Paulina Millán acredita que, “Continuamos com uma educação meio moralista, onde se acredita que as pessoas só têm um parceiro sexual em toda a vida, quando a realidade se mostra diferente disso. Você precisa estar mais aberto para falar sobre todos os encontros sexuais que você tem, não só se preocupar com uma gravidez, mas também sobre doenças sexualmente transmissíveis e ter a confiança para perguntar ou fazer o teste com cada parceiro que você tiver, mesmo que seja um novo relacionamento ou casual”.
Leia mais:
PF fará reconstituição das explosões na praça dos Três Poderes e Câmara dos Deputados
PEC 6x1 ainda não foi debatida no núcleo do governo, afirma ministro
PEC que propõe fim da escala de trabalho 6x1 alcança número necessário de assinaturas, diz Hilton
Falta de Ozempic em farmácias leva pacientes à busca por alternativas
A pandemia afetou alguma coisa? - 75% mencionam que a pandemia não afetou sua saúde sexual e 83% que também não afetou seus cuidados reprodutivos. Além disso, 97% responderam que não tiveram dificuldade em obter anticoncepcionais ou medicamentos para cuidar dos órgãos reprodutivos.