O consumo de refrigerantes é cada vez maior em todo o mundo. As ofertas abusivas e os incentivos subliminares ao maior consumo, como, por exemplo, o uso das garrafas tamanho família, são algumas das maneiras que os fabricantes encontraram para aumentar as vendas.
Segundo levantamentos do setor, somente no Brasil, o consumo que era de 10 bilhões de litros no ano de 2000, cresceu 43% até 2009, chegando ao número de 14,34 bilhões de litros. Em estatísticas atuais, os refrigerantes estão em segundo lugar entre as bebidas mais consumidas, perdendo apenas para a água. No ano passado saíram das fábricas 78 litros da bebida para cada brasileiro no ano passado.
1. Diabetes
O que muitos não sabem, é que o consumo exagerado pode gerar sérios problemas futuros. Além de auxiliar em doenças como obesidade e gastrite, o refrigerante, por ser composto em grande quantidade de açúcar, é um forte influente ao diabetes, adverte o nutrólogo Maximo Asinelli. "A pessoa que ingere grandes quantidades de refrigerante está mais exposta a algumas enfermidades relacionadas ao excesso de peso", afirma.
Um copo de refrigerante de 200 ml contém duas colheres de sopa de açúcar. O açúcar é um alimento que dá uma falsa informação de que o corpo está recebendo nutrientes, fazendo com que ele mobilize uma série de enzimas (feitas a partir de vitaminas) para " aproveitar" a suposta energia vinda do açúcar. Só que o açúcar não tem nada de vitaminas, minerais ou qualquer outro nutriente, então o que acontece? O corpo o acumula sob forma de gordura, além de queimar vitaminas e minerais do organismo.
2. Obesidade
Segundo Asinelli, uma das maiores preocupações é que, geralmente, os refrigerantes são as bebidas preferidas dos jovens e adolescentes. "Cada vez mais, casos de obesidade infantil são aparentes e, com certeza, a influência é em grande parte desse tipo de bebida gaseificada", afirma.
3. Conservantes
Os refrigerantes são compostos basicamente por substâncias artificiais e conservantes, os quais, segundo Maximo, não são nem um pouco saudáveis. Como contraponto, o nutrólogo ainda avalia: "além do consumo excessivo de refrigerantes, as pessoas acabam trocando, na maioria das vezes, o consumo de água por refrigerantes, e tornam-se reféns do produto".
4. Versão sem açúcar
A versão diet ou zero dos refrigerantes costuma oferecer mais cafeína, quanto mais cafeína, mais adrenalina. E para manter níveis adequados de glicemia com tanto estímulo, o cérebro passa a "pedir" mais carboidratos e açúcar, formando um círculo vicioso. Além disso, esse tipo de bebida contém vários adoçantes artificiais, ácido fosfórico (que diminua a absorção de cálcio) e apresentam altíssimo teor de sódio, o que causa retenção de líquidos.
5. Osteoporose
Um estudo realizado pela Universidade Tucks, nos Estados Unidos, apontou que mulheres que bebem regularmente refrigerantes à base de cola podem aumentar o risco de ter osteoporose.
A pesquisa envolvendo 2,5 mil pessoas, homens e mulheres, revelou que apenas este tipo de refrigerante está ligado à baixa densidade mineral dos ossos em mulheres, independentemente da idade ou de quanto cálcio elas ingerem diariamente.
A osteoporose é mais comum em mulheres que já passaram da menopausa e faz com que os ossos fiquem mais fracos, quebrando-se com maior facilidade.