Em meio à variedade de chás e medicamentos, uma pílula está se tornando a atração do momento entre as pessoas que lutam contra a balança. A pílula de caralluma é produzida a partir da extração de uma substância natural, o Caralluma Fimbriata, cacto de origem indiana.
A fama do caralluma como potente emagrecedor se dá pela ação da substância presente na pílula em controlar o mecanismo cerebral responsável pelo apetite. Ela reduz até 30% da fome e diminui a vontade de comer doces. Além disso, também impede o acúmulo de gordura na cintura - os famosos "pneuzinhos" -, acelera o metabolismo e estimula a produção de serotonina.
Apesar de ter tantos benefícios, é importante lembrar que só a pílula de caraluma para emagrecer não faz milagres. Para dar certo, é essencial aliar o consumo com uma dieta equilibrada, ter bons hábitos alimentares e praticar atividades físicas.
Tempo mínimo
A caralluma pode demorar alguns dias para surtir efeito. "Meus pacientes relatam que sentem menos fome a partir da segunda semana do início do tratamento", conta Amilton. Portanto, antes de achar que ela não funciona para você, faça um teste por 15 dias. "Se depois disso nada acontecer, é importante reajustar a dosagem ou avaliar se essa substância é ideal para o seu caso", orienta a nutricionista Daniela Jobst.
Horário ideal
A dosagem depende de cada caso. Já o horário de consumo é o mesmo. "A fome começa a diminuir só depois de meia hora da ingestão da caralluma. Por isso, recomendo consumir a pílula ou bala uma hora (ou, no máximo, 30 minutos) antes do almoço e do jantar", diz a endocrinologista e homeopata Marcia Kelman.
Período de tratamento
Como não tem contraindicação, nem oferece efeitos colaterais, não há limite de tempo para o consumo. "Porém, após o paciente atingir o peso desejado, recomendo reduzir a dosagem aos poucos", diz o médico ortomolecular Amilton Macedo.
Procure um profissional
Se pensou em se automedicar, esqueça! Apenas um profissional (endocrinologista, homeopata, ortomolecular ou nutricionista) pode definir a dosagem e as parcerias para a caralluma, que pode ser manipulada na forma de pílula ou bala de colágeno.
Mais um alerta: há várias ofertas de pílulas de caralluma na internet. Tome cuidado, pois mesmo as substâncias naturais devem ter o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas existem fórmulas comercializadas prontas sem nenhum tipo de fiscalização. "Nesse caso, o consumidor não tem a garantia de que o produto traz a planta medicinal correta e isenta de contaminação", alerta Ana Cecília Carvalho, coordenadora de medicamentos fitoterápicos da Anvisa. Fonte: MdeMulher