Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Palavra do especialista

Maioria das mulheres convive com miomas uterinos

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

* Por Joji Ueno

Aproximadamente 80% das mulheres irão conviver com os miomas, mas a maioria delas sequer desconfiará do problema por absoluta falta de sintomas. Essas estruturas, na maioria das vezes milimétricas, são tumores benignos que se instalam ao redor do útero - raramente no interior do órgão, uma vez que precisam de músculo para crescer. Quando dão sinais - alteração do volume menstrual com maior sangramento e dor pélvica - na porção inferior do abdômen - e aumento do volume da barriga, isso ocorre em 45% das mulheres na fase reprodutiva, às vezes, em idades limítrofes para gerar filhos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O adiamento da gravidez para a faixa etária dos 40 anos, uma realidade que bate à porta das clínicas ginecológicas nas últimas décadas, também coincide com o período mais frequente de aparecimento desses sintomas e, portanto, de descoberta de um ou mais miomas. Os miomas não são tumores pré-cancerígenos. O câncer de útero apresenta características semelhantes ao mioma, mas aparece em menos de 1% das mulheres. É incorreto dizer que todo mioma pode evoluir para um câncer.

Leia mais:

Imagem de destaque
8 de agosto a 8 de dezembro

Programa de Atividade Física da UEL abre programação até dezembro; confira as atividades

Imagem de destaque
Novos hábitos

Confira quatro dicas para começar a praticar esportes

Imagem de destaque
Mulheres com mais de 40 anos

Outubro Rosa: mulheres já devem agendar exames

Imagem de destaque
Cuidado com a saúde

Mulheres são as mais afetadas pela diabetes no Brasil


O tratamento do mioma é determinado pelo médico de acordo com os achados diagnósticos, entre eles o tamanho do mioma, a quantidade, a sua localização no útero, a idade da paciente, os seus planos em relação à maternidade. Mas o objetivo deve ser sempre a busca pela intervenção menos invasiva e com menos efeitos colaterais. A prioridade deve ser sempre pela preservação da cavidade uterina, até porque as mulheres estão gerando filhos cada vez mais tarde.


Não é verdade que a presença de miomas obrigue necessariamente a retirada do útero. Há técnicas que asseguram bons resultados com o mínimo de invasão e agressividade. Mas se houver necessidade de remoção do útero, terá que ser uma decisão compartilhada entre o médico e sua paciente. Independentemente da remoção ou não do órgão, os miomas podem ser uma das causas de infertilidade, por dificultarem a fixação do embrião no interior do útero. Isoladamente, o mioma causa infertilidade em 5% dos casos. Mas esse índice pode chegar a 15% quando associado a fatores tubários e à endometriose.

* Joji Ueno é ginecologista, especialista em Reprodução Humana.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo