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Não desista!

Efeito sanfona é melhor que não fazer nada para emagrecer

Redação Bonde
31 jul 2011 às 11:14

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- Reprodução
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Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Ohio aponta que é melhor tentar perder peso, mesmo que se retroceda algumas vezes – o chamado efeito sanfona – a se manter obeso, sem qualquer tentativa.

De acordo com o estudo, modelos animais que variavam entre uma dieta rica em gorduras e outra de baixa caloria a cada quatro semanas, durante dois anos, viveram aproximadamente 25% mais e apresentaram melhores índices de glicose no sangue do que os animais que foram alimentados apenas com a dieta rica em gordura. Esses modelos animais – ratos, que são usados para diversas pesquisas na fase anterior ao estudo com humanos – que seguiram a dieta ioiô viveram quase tanto quanto o grupo controle, que recebeu uma alimentação de baixa caloria durante o mesmo período.

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Pesquisas anteriores apontavam o efeito sanfona como prejudicial à saúde. "Esta opinião desencoraja muitas pessoas obesas ou com sobrepeso a tentarem emagrecer. A nossa pesquisa mostra que o simples ato de ganhar e perder peso não é prejudicial", explica o autor do estudo, Edward List. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca 25% da população mundial é considerada obesa e grande parte das pessoas que realizam dietas não consegue manter o peso perdido.

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O estudo envolveu 30 modelos animais separados em três grupos com dietas diferentes, no curso de dois anos – a expectativa média de vida desses animais de laboratório. Os modelos que seguiram a dieta calórica comiam mais, pesavam mais e apresentavam níveis maiores de gordura corporal e glicemia de jejum. Eles também se tornaram intolerantes à glicose, ou pré-diabéticos.


O perfil de saúde dos animais na dieta "ioiô" diminuiu durante as fases de dieta de alto teor de gordura, mas o seu peso e os níveis de glicose no sangue voltaram aos níveis normais durante o período da dieta de baixo teor de gordura. A expectativa de vida desses modelos era 2,04 anos em comparação com 1,5 ano para os modelos obesos. O grupo controle viveu, em média, 2,09 anos.

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"Os animais serviram como um bom modelo para a pesquisa da obesidade, uma vez que permitem aos pesquisadores seguir os efeitos das escolhas da dieta ao longo de um período de tempo relativamente curto", diz List que lembra ainda que o ideal seria a replicação desta pesquisa em humanos. Mas isso seria um desafio a parte, pois demandaria um tempo bastante longo para atingir os resultados.


O próximo passo da equipe é expandir o estudo a uma população maior de animais e aprofundar na análise dos resultados preliminares, que sugerem que os animais em dieta ioiô tiveram uma redução nos níveis de citocinas. Altos níveis de citocinas estão ligados ao aumento de inflamações, que está associado a doenças como diabetes, doenças cardíacas e câncer.

"O estudo reforça a ideia do benefício de perder peso", afirma o pesquisador. "Espero que isso incentive as pessoas a não desistir". (Com informações da Ohio University)


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