Quando se trata da prática de exercícios, se alguém disser que você alcancará bons resultados com pouca atividade praticada de forma contínua, desconfie. É que pesquisadores canadenses constataram que dá sim para fazer pouco exercício, desde que o rítmo seja intenso. Ou seja, eles descobriram o mínimo possível de exercícios que precisamos fazer para entrar em forma.
Segundo o jornal New York Times, um grupo de pesquisadores do Canadá está estudando temas como saúde e bem-estar de uma forma completamente diferente, investigando o mínimo de exercício que realmente precisamos. Segundo o estudo, se você estiver disposto a se esforçar bastante durante o treino, provavelmente não precisará de tanto tempo quanto imagina.
A maioria dos esportistas se exercita em intervalos: atividade física vigorosa, porém rápida, intercalada com períodos de repouso. Inspirados neste modelo, os pesquisadores da McMaster University desenvolveram uma versão de treinamento de alta intensidade com intervalos. A nova técnica consiste na prática de um minuto de exercício intenso – pedalar em bicicleta ergométrica ou correr – a cerca de 90% da batimento cardíaco máximo, seguido por um minuto de descanso. Assim, você repetiria o processo por dez vezes, ou seja, seriam 20 minutos de exercícios (10 de atividade e 10 de descanso), que seriam feitos apenas duas vezes por semana.
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Mas será que duas sessões por semana deixam você em forma? Bem, apesar da natureza pouco frequente do exercício, os pesquisadores mostraram que depois de semanas de prática, tanto voluntários fora de forma como pacientes com problemas cardíacos que participaram do estudo mostraram melhoras significativas na saúde e forma física.
De acordo com os cientistas, um conjunto crescente de evidências demonstra que treinamentos de alta intensidade com intervalos podem servir como uma alternativa efetiva ao treinamento tradicional baseado em resistência, incluindo adaptações fisiológicas semelhantes ou mesmo superiores em indivíduos saudáveis e populações com doenças, pelo menos quando comparados em uma base de mesmo esforço. (Fonte: Portal da Educação Física)