Marcada pela última menstruação da mulher, a menopausa é um período que causa medo, angústias e até depressão. Entender que ela é um fenômeno natural e seguir à risca algumas recomendações ajuda a minimizar os sintomas e a encarar o acontecimento com mais tranquilidade.
A fase que define a transição do período fértil para o não fértil – devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários - é conhecida por climatério. De acordo com o ginecologista e obstetra da Paraná Clínicas, André de Paula Branco, nem o climatério, nem a menopausa são doenças e sim ocorrências naturais na vida das mulheres.
Segundo o especialista, o climatério ocorre antes e depois da menopausa e é caracterizado por sintomas bastante típicos: menstruações irregulares, fogacho (famosos "calorões na região do pescoço), insônia, irritabilidade, melancolia e tristeza, formigamento nas mãos e pés, zumbidos no ouvido , ressecamento vaginal e diminuição de libido. Os sintomas variam entre as mulheres. "Algumas não sentem nenhum deles, outras, entretanto, chegam a sentir todos eles", explica Branco.
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A principal solução encontrada pela medicina para minimizar os sintomas da menopausa e climatério é a reposição hormonal. Segundo Branco, neste período, o ovário para de produzir estrogênio, o que aumenta os riscos de doenças como osteoporose, Mal de Alzheimer e infarto do miocárdio. "A reposição hormonal atua como uma barreira, que impede e atenua os riscos destas doenças", diz.
Manter uma alimentação saudável, rica em soja, evitar o uso de tabaco e bebidas alcoólicas, além de praticar exercícios físicos regularmente, são importantes atitudes que controlam e diminuem os traumas e consequências da menopausa.
"É importante lembrar que o ginecologista é o grande aliado da mulher nestes momentos. Com o apoio de um bom profissional, é possível encarar esse processo de maneira mais suave e sem qualquer complicação", garante o especialista.