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Atividade física diminui chances de ter fibromialgia

Redação Bonde
18 ago 2011 às 11:30

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- Reprodução
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Recentemente, pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia concluíram um trabalho, estabelecendo uma relação entre a prática de exercício físico e o risco futuro de desenvolver a fibromialgia. Durante 11 anos, tempo de duração da pesquisa, 15.990 mulheres foram acompanhadas pelos pesquisadores. As que relataram se exercitar quatro vezes por semana apresentaram um risco 29% menor de desenvolver fibromialgia em comparação com as mulheres inativas.

Resultados semelhantes foram encontrados na análise da combinação de informações sobre a frequência, a duração e a intensidade dos exercícios. As mulheres que praticavam mais exercícios apresentaram um risco menor de desenvolver a doença em relação às inativas.

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A fibromialgia é uma dos mais de 100 tipos de doenças reumáticas existentes. É uma síndrome dolorosa crônica, caracterizada por dor generalizada, com duração superior a três meses, em pontos definidos, tais como pescoço, ombros, costas, quadris, braços e pernas. "Os sintomas geralmente associados à doença incluem também fadiga inexplicável, distúrbios do sono, cefaléia, dificuldade cognitiva, distúrbios de humor. A prevalência da fibromialgia aumenta com a idade e é consideravelmente mais elevada entre as mulheres", explica o reumatologista, Carmo de Freitas, membro titular da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

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O estudo revelou ainda que um IMC (Índice de Massa Corporal) alto é um fator de risco forte para o desenvolvimento futuro da doença. De acordo com o último Censo, o Brasil, seguido de outros países emergentes, vem liderando o ritmo de crescimento dos índices de sobrepeso e obesidade em todo o mundo. Por aqui, cerca de 50% dos adultos e 30% das crianças e adolescentes encontram-se acima do peso normal.


Segundo Carmo de Freitas, a atividade física regular, além de melhorar o condicionamento físico do paciente e possibilitar um emagrecimento saudável, pode servir também como `um amortecedor´ contra a perpetuação dos sintomas músculo-esqueléticos que, eventualmente, conduzem ao desenvolvimento de fibromialgia. "O peso do nosso corpo é 10 vezes maior no tornozelo e sete vezes maior na coluna vertebral.


Por isso, estar dentro do peso recomendado e ter um bom condicionamento físico são fundamentais para não desenvolver doenças reumáticas", reforça o médico.


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