A cada dia as gôndolas dos supermercados expõem novos rodutos "light", "diet" e "zero" ao consumidor. Este mercado de consumo cresceu vertiginosamente nos últimos anos, por isso é necessário que o consumidor entenda a diferença entre esses produtos.
Alimentos diet são indicados para quem tem restrições alimentares a algumas substâncias, não necessariamente ao açúcar - podem ser produtos com redução de sal, proteínas ou gorduras. A maioria dos alimentos diet disponível é isenta de açúcar ou possui açúcares de absorção lenta, embora possam conter gordura. Isso significa que não há redução de calorias, por isso não são produtos indicados para quem deseja reduzir o peso.
O que faz um produto ser light é a redução em, pelo menos, 25% de algum nutriente fornecedor de quilocalorias, como gordura, sal, açúcar e colesterol. Isso faz com que os alimentos light tenham menor valor energético, mas não quer dizer que eles não tenham em sua composição essas substâncias. São, principalmente, indicados para dietas em que precise haver restrição de calorias.
Já os produtos zero, são assim denominados por apresentaram 0% - ou seja, sem calorias -, porém não possuem redução de gorduras e sais, apenas a substituição dos açúcares por produtos não-calóricos. Diferem, também, dos alimentos diet por terem redução de quilocalorias.
Segundo a nutricionista da Assessoria de Nutrição e Saúde Sprim Brasil, Bianca Azevedo, além de conhecer as diferenças entre os três tipos de produtos, o consumidor deve criar o hábito de ler a tabela nutricional nos rótulos: "Se tiver o hábito de ler o rótulo, o cliente vai saber qual a quantidade de nutrientes (gorduras, carboidratos, açucares, etc) e calorias, presentes na porção do alimento que ele vai consumir", orienta.
A nutricionista ressalta ainda que mesmo lendo as indicações do rótulo, o mais indicado é fazer a utilização consciente desses tipos de produtos de acordo com as restrições alimentares de cada pessoa.