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Fique atenta!

94% das crianças com dores de cabeça têm enxaqueca

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33

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- Reprodução
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Sim é verdade, crianças podem ter enxaqueca, e isso ocorre com mais freqüência quando o assunto é dor de cabeça crônica, diz estudo apresentado no Congresso Brasileiro de Neurologia, pelo médico Marco Antônio Arruda - neurologista da infância e adolescência e autor do livro Cefaléia da Infância e Adolescência.

Em um estudo feito no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto foram analisadas 417 crianças entre 6 a 16 anos para checar freqüência e a causa da dor de cabeça. "Lembrando que dor de cabeça é sintoma e há mais de 200 causas que levam a dor de cabeça", explica Arruda. O resultado de sua pesquisa, que começou há 20 anos, foi que 94% das crianças com dor de cabeça tinham enxaqueca, 3% cefaléia tensional, 1% por causa ocular e 1% tinha dor de cabeça grave vinda de um aneurisma ou tumor.

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Arruda diz que os pais precisam prestar atenção nos sintomas e comportamento da criança. Alguns indícios de enxaqueca são: a criança pára de correr e pular; possui náuseas e vômitos; crises com dores de cabeça com intervalos livres de dor; dói um lado da cabeça, mas pode acometer nos dois; e sensibilidade a luz e barulho. "Os pais precisam prestar atenção nos sintomas e saber como proceder, pois a criança chega ao neurologista para tratamento só depois de 8 a 14 meses. São levadas ao pediatra, oftalmologista e em último caso vão ao neurologista".

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A enxaqueca é hereditária, benigna e de causas neuroquímicas. Alguns fatores podem desencadeá-la, como ansiedade, estresse, tensão familiar, traumas cranianos, jejum, depressão, entre outros.
Arruda explica que, ao contrário do que muitos pensam, para ser enxaqueca a pessoa não precisa ter dores de cabeça muito freqüentes, basta pelo menos cinco episódios na vida, com crises de duração de 1 a 72 horas. Alguns fatores podem desencadear a enxaqueca, como ansiedade, provas escolares, tensão familiar, traumas cranianos, jejum, depressão, entre outros.

Para o tratamento, além de usar medicamentos apropriados sob prescrição médica, paciente e a família precisam ser educados. É necessário adotar novos hábitos, como horário para estudar, brincar, tomar as refeições e dormir. E, em alguns casos, são indicados terapia comportamental e tratamentos relaxantes para o paciente. (Das agências)


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