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POR IGREJAS MAIS ESPIRITUAIS

23 fev 2013 às 17:47

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Induzir os fiéis à busca do caminho da espiritualidade deve ser a função primordial dos líderes religiosos. Exerce-la é uma relevante jornada missionária, lenta e pacienciosa, que não pode ser abrupta mas gradativa, de acordo com o grau evolutivo das comunidades eclesiais. Porque, nesse campo do transcendente, a natureza da compreensão humana não permite saltos. Condutor e conduzidos precisam caminhar juntos, sem atropelos, pois o entendimento da relação com o divino e com todo o conjunto cósmico é ainda enigmático e terá de se expandir de forma gradual.
É oportuno falar da eleição do novo papa, um processo que envolve não apenas 117 cardeais mas inclusive as autoridades celestiais que têm missões com a comunidade terrena, pois operam diretamente no plano de evolução dos coirmãos da Terra. E estes não são apenas nós, mas também os que povoam a crosta terrestre circundante e somam duas vezes mais o número dos que habitam a superfície do planeta. Eles interagem conosco e são dependentes de tudo o que acontece neste rincão tridimensional, eis que - em outra dimensão de matéria - são também seres humanos evolucionários.
A legião de cristãos - formada por católicos, evangélicos, espíritas e algumas outras correntes - reúne mais de 30% dos religiosos do mundo. Este universo de fieis compõe um grandioso cenário de ascensão espiritual, e sua importância transcende a esfera das representações eclesiais e ganha magnitude extraterrena. Porque uma numerosa comunidade de evoluídos seres das elevadas dimensões acompanha nossos passos. Eis que a Terra não é um mundo isolado mas está inserida numa vasta jurisdição do macrocosmo.
O próximo e os futuros sucessores do papa renunciante certamente se ocuparão bastante das questões sociais e dos problemas do próprio organismo da igreja ainda não resolvidos - políticos, morais e doutrinários - mas precisarão devotar-se fundamentalmente ao ministério de elevar a espiritualidade latente dos fieis, para que estes não fiquem apenas no cumprimento das obrigações eclesiais. Porque, pelo crescimento espiritual, se chegará à solução dos problemas terrenos. Por isso as igrejas não podem existir em função de si mesmas mas sobretudo em função do avanço espiritual da humanidade.
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