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POR ESCOLHA NOSSA

08 out 2011 às 14:54

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Entre as pessoas que exercem atividade religiosa, ou de cura, ou mesmo de ensino, existem as que, por essa condição, se proclamam designadas por Deus para tais funções, como se fossem ungidas por um privilégio, mas todas as demais profissões são tão relevantes quanto aquelas. Isto chama para a humildade e a responsabilidade.
Não é por ordem divina que executamos determinadas tarefas e sim uma predeterminação nossa, segundo as inclinações ou a continuidade de propósitos e experiências que viemos acumulando desde existências anteriores, ou missões não acabadas.
Os males e as virtudes que cultivamos ao longo de nossas muitas vivências carnais, nós os trazemos na bagagem a cada retorno à vida terrena (e os levamos na volta), até que tudo que nos diz respeito se cumpra.
Mozart compunha e tocava aos seis anos de idade, porque já viera músico, só faltando fazer que sua essência repassasse essa condição à mente e à prática, e isto ele obteria pelos estudos, só que muito mais facilmente, pela natural vantagem. Isto explica porque cada qual tem surpreendente talento para determinadas tarefas.
Mesmo Jesus estudou terapêutica e religiões comparadas (no Egito, na Pérsia, na Índia, dos 13 aos 30 anos), pelo impulso do ministério que viria a exercer nos lugares por onde andou e mais intensamente nos seus últimos três anos, na Palestina.
Também ele teve de avivar no corpo físico o que sua essência já conhecia. Porque a memória da anterioridade fica bastante velada quando ingressamos nesta densidade tridimensional, mas sem prejuízo do essencial, que espontaneamente atrai para a missão.
Tudo tem uma origem e uma vontade pessoal precedentes, porque não somos de agora. Verdade que podemos nos desviar do caminho que previamente traçamos antes de aqui aportar, por isso a misericórdia divina nos concede a oportunidade dos retornos a esta paragem terrena, para corrigirmos erros e retomar propósitos.
Deus nos deu o principal, que foi o dom da vida e o seu alento, a dádiva do livre-arbítrio (que é também uma responsabilidade) e o discernimento para decidirmos entre o bem e o mal.
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