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DOS CONCEITOS DE PATRIOTISMO

10 set 2011 às 22:55

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Já escrevi sobre isto no passado e volto a indagar porque – se normalmente não caminhamos marchando – temos de marchar nos desfiles da Semana da Pátria. Pergunto por que não desfilar descontraidamente, do jeito que somos, porque a disciplina e o patriotismo não estão nos pés e sim nas mentes.
Marcha lembra guerras, porque desfilam também fuzis com baionetas caladas e os tanques com mísseis e bombas, enquanto aviões de combate fazem sobrevoos. Assim é em todos os países de grande potência bélica. Porque os governos ditam esse costume e o povo acaba absorvendo, sem muito questionar. E nós pensando que o sentido de pátria era outro.
Esses desfiles ricos em garbo e sugerindo confrontos, destruição e mortes, deixam intrigados os jovens e os adultos mais conscientes, porque não encontram resposta para isso à luz do tão apregoado ideal de paz e fraternidade universal.
As glórias de um povo não deveriam se revelar pelo poder estribado no armamento e sim nas sábias ideias, que resultariam na eliminação das dissidências e conflitos.
Pergunto por que os livros de história, no âmbito das escolas, cultuam tanto os feitos guerreiros e porque o episódio das batalhas é sempre contado a partir do ponto de vista oficial de cada país. Que nunca fala da versão dos denominados inimigos e do que o povo na época achava desses embates sangrentos. Se é história, tem de ser verdadeira e contada por inteiro.
Mais que tudo isso, patriotismo é preservar os recursos naturais, eliminar as misérias sociais e exercer a solidariedade.
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